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Toxidade gastrointestinal por cádmio ignora o pH da água

Independente de ser neutro, básico ou ácido; o potencial Hidrogeniônico não é alternativa para impedir lesões


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Foto: João Paulo Barbosa Toxidade gastrointestinal por cádmio ignora o pH da água
Mozart Gonçalves Filho: aprovado mestre em Ciência Animal
Foto: João Paulo Barbosa Toxidade gastrointestinal por cádmio ignora o pH da água
Banca examinadora: doutores Filardi, Gisele e Higa
Foto: João Paulo Barbosa Toxidade gastrointestinal por cádmio ignora o pH da água
Gonçalves Filho com os doutores Gisele, Filardi e Higa


O câncer como doença universal, sendo a segunda causa de morte no mundo ocidental – com a estimativa de que até 2020 ocupe o primeiro lugar – e que a origem pode ser genética ou ambiental, no que se inclui a ingestão de metal pesado, como no caso do cádmio. Levando tudo isso em consideração e que existem poucos estudos avaliando a toxicidade gastrointestinal e não há consenso na literatura sobre o tratamento de toxidade por esse metal pesado, há entendimento sobre a necessidade das buscas de métodos simples para evitar os efeitos. Com essa finalidade foi realizada pesquisa sobre a influência do potencial Hidrogeniônico (pH) da água.

O estudo desenvolvido no mestrado em Ciência Animal, vinculado à Pró-reitoria de Pesquisa e Pós-graduação da Unoeste, teve seu resultado levado a público nesta sexta-feira (26), em defesa pública da dissertação produzida por Mozart Alves Gonçalves Filho, que disse em sua conclusão que “o cádmio levou a formação de lesões displásicas no epitélio glandular gástrico, independente do pH da água”. A orientadora da pesquisa, Dra. Gisele Alborghetti Nai, contou que em outros estudos, do grupo que coordena, constatou-se que o pH ácido influenciou no aparecimento de lesões. “O pH teve influência no aparecimento, mas não teve na proteção”, comparou.

Nesse estudo ficou evidente que o pH não é alternativa para impedir a lesão no trato digestório: esôfago, estomago e intestinos. O experimento foi realizado com 90 ratos wistar, distribuídos em seis grupos, para os quais foram ministradas: 1) solução de cloreto de cádmio na água de beber com pH neutro, 2) solução de cloreto de cádmio na água de beber com pH ácido, 3) solução de cloreto de cádmio na água de beber com pH básico, 4) água de beber com pH ácido, 5) água de beber com pH básico e 6) 4) água de beber com pH neutro. A eutanásia ocorreu após 6 meses para retirada de fragmentos de esôfago, estômago, intestino delgado e intestino grosso.

Feitas as análises microscópicas, não foram observadas alterações no esôfago e em nenhum dos intestinos. Somente animais expostos ao cádmio apresentaram displasia leve da mucosa gástrica, porém sem desigualdade com relação aos diferentes pHs da água. O que mostrou que o pH não serve para evitar as lesões. O trabalho foi avaliado pelos doutores Oscar Haruo Higa e Bruno Andraus Filardi, convidado da Escola Paulista de Medicina (Unifesp), de São Paulo. Gonçalves Filho foi aprovado para receber o título de mestre em Ciência Animal.

Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

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