Alunos de Zootecnia visitam 1ª fazenda robotizada da América

Já pensou ter a oportunidade de conhecer a primeira fazenda robotizada da América Latina, onde a produção de leite é ininterrupta? Pois é, estudantes do curso de Zootecnia da Unoeste estiveram na cidade de Castro (PR) para uma visita técnica. O destino não foi escolhido à toa, já que é onde fica uma das maiores cooperativas do setor agropecuário, a Castrolanda, que possui 849 produtores cooperados e têm mais de 2,3 mil colaboradores.
 
Para visitar os setores de ovinocultura (relacionado a ovelhas) de corte e bovinocultura de leite, o passeio educacional foi realizado nos dia 17 e 18 de outubro, com a supervisão das professoras Dra. Marilice Zundt, Dra. Juliana Pampana e Sheila Firetti. Os acadêmicos estiveram em quatro propriedades contendo rebanhos comerciais e referência na venda de genética, e duas especializadas em criação de gado leiteiro.
 
Marilice conta que o passeio possibilitou conhecer um diferencial no melhoramento de animais, no caso das ovelhas, com técnicas que auxiliam na redução do custo de produção. Além disso, os estudantes viram diferentes sistemas de manejo do que estão acostumados a ver no Estado de São Paulo, ampliando o conhecimento.
 
Aprendizado que se transforma em visão de mercado quando se fala de vacas sendo ordenhadas 24 horas por dia, na fazenda robotizada. Voluntariamente, os animais se movem de suas baias para que equipamentos de robótica façam a retirada do leite. Isso tudo prezando pelo bem-estar dos animais e permitindo ao proprietário uma análise completa sobre a qualidade e quantidade do leite. “Mostra que o uso da robótica é possível e viável no meio rural. A visita veio ao encontro dos interesses da disciplina e permite abordar as principais tecnologias utilizadas no setor”, relatou a docente Sheila.
 
“Boquiaberta” com tudo o que viu, a estudante do 4º termo, Mariana das Graças de Oliveira Leal, identificou características marcantes em todas as propriedades visitadas. Na área dos ovinos classificou como gigante a relação com o melhoramento genético, enquanto na bovinocultura, a tecnologia pareceu sensacional. “As propriedades de ordenha que fomos mostram o quanto as agrárias estão relacionadas à biotecnologia. Para mim acrescentou muito, em todos os aspectos. Ficamos muito curiosos e fizemos várias perguntas”.