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Cláudio de Moura e Castro abre evento nacional na Unoeste

Colunista da revista Veja, economista tratou da temática central do Enepe: “Educação e Responsabilidade Socioambiental”


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Foto: Gustavo Justino Cláudio de Moura e Castro abre evento nacional na Unoeste
Especialista em Educação falou ao público presente na abertura

“A política de meio ambiente não transforma tudo sozinha, é necessário uma administração inteligente”. Com opiniões firmes e de impacto, o economista e colunista da revista Veja, Dr. Claudio de Moura e Castro, foi o conferencista da abertura do 21º Encontro Nacional de Ensino, Pesquisa e Extensão (Enepe) da Unoeste, na noite desta segunda-feira (18), no espaço Solarium, campus II. O evento segue até o dia 20.

Na edição de 2016, o tema é “Educação e responsabilidade socioambiental” e o assunto gerou interesse, já que as inscrições aumentaram 8% em relação ao ano passado, com 4.330 este ano, e o número de trabalhos inscritos cresceu 16%, subindo para 1.696. “São resultados muito importantes! Um evento como esse, mostra o pensamento da universidade frente à formação dos futuros profissionais, enquanto pessoas também mais conscientes”, explica o pró-reitor Administrativo da Unoeste, Guilherme de Oliveira Lima Carapeba.

A cerimônia de abertura contou com uma apresentação de dança envolvendo três alunas da Faculdade de Artes, Ciências, Letras e Educação (Faclepp) e, em seguida, passou a tratar de sustentabilidade. O palestrante de concepções bem elaboradas falou sobre política de meio ambiente para cortes de árvores, da importância das instituições como formadoras de opinião e conscientização. “No Brasil muita gente trata tudo como santuário, intocável, que não dá para fazer. Na França e Alemanha se cortam árvores com planejamento. As barreiras não podem ser tão grandes, precisa existir um meio termo” detalha.

Mas tem solução também! O economista respondeu às perguntas dos presentes e mostrou alguns ingredientes que acredita ser importante para uma receita de como ter um mundo melhor, de forma sustentável. “Levanta o que se sabe, aonde quer chegar, ver quem ajuda e quem atrapalha. Aí sim será possível vender e criar ideias com incentivos e leis”, afirma.

Ideia que é fortalecida pelo pró-reitor de Pesquisa, Pós-graduação, Extensão e Ação Comunitária da Unoeste, Dr. Adilson Eduardo Guelfi.  “A responsabilidade com a sociedade e meio ambiente precisa de um algo a mais para se materializar, é necessário ir além. Não é repetir, é refazer, se desafiar”, pontua.

E pensando na formação do futuro, o pró-reitor Acadêmico da Unoeste, Dr. José Eduardo Creste, ressalta a importância da leitura, do estudo e sugeriu atrevimento para mudar o mundo. “Que sejam colocadas sementes em nossas mentes, em nossos corações”.

Bate-papo (Revista Saiba Mais Unoeste)

É possível integrar educação e responsabilidade socioambiental de que forma?

Claudio de Moura Castro – Responsabilidade ambiental não é uma religião. É o resultado de uma compreensão correta e profunda das relações que existem entre as atividades humanas e a integridade do meio ambiente. Conversão religiosa leva à intransigência, o que precisamos é de decisões racionais. Na medida em que a educação conduz ao império da razão e do controle das emoções, seus resultados tendem a ser positivos e fortes. Com a educação vem um conhecimento mais preciso dos fenômenos naturais. Também, como os mais educados valorizam mais o futuro e tomam decisões levando as consequências menos imediatas em consideração, só isso já faz com que sejam mais prudentes e menos predatórios no seu comportamento.
 
O ensino superior também contribui para esse cenário? Os mais jovens têm papel importante nesse contexto?
Claudio de Moura Castro – Pelo mero fato de desenvolver a capacidade de análise e de compreensão da realidade. Por despir os fatos das suas roupagens ideológicas. Por abrir aos alunos um universo de leituras e informações, sobre todos os assuntos, mas em particular sobre os assuntos de meio ambiente. Claramente, os mais jovens são mais preocupados com o meio ambiente. E, como não poderia deixar de ser, os mais educados também.
 
Seus artigos na Veja são voltados à educação. Nesse período como colunista, acredita que o Brasil evoluiu em quais aspectos?
Claudio de Moura Castro – Comecei no fim dos anos 1990. Desde então, assuntos de educação ganharam espaço na mídia (é o que mostram algumas pesquisas). Houve algum aperfeiçoamento técnico dos jornalistas que cobrem educação na grande mídia (mas não nas outras). Os processos são mais transparentes e mais públicos. Há um arrefecimento da retórica inflamada e emocional de esquerda, com as patrulhas ideológicas se tornando menos ameaçadoras. Isso é um grande avanço.

Serviço Clique aqui e acompanhe a programação completa do Enepe 2016.

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Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

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