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Pesquisa, comunicação e educação são abordagens de palestras

Assuntos ligados às questões socioambientais foram apresentados em atividades do 21º Enapi


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Foto: Gabriela Oliveira Pesquisa, comunicação e educação são abordagens de palestras
Dra. Maria Guiomar Carneiro Tommasiello falou sobre as tendências e os desafios da pesquisa em educação ambiental

A troca de experiências e a participação maciça dos acadêmicos marcaram as palestras de encerramento do 21º Encontro Anual de Pesquisa Institucional e Iniciação Científica (Enapi), realizadas na noite desta quarta-feira (19). As atividades que integram a programação do Encontro Nacional de Ensino, Pesquisa e Extensão (Enepe) da Unoeste, foram realizadas simultaneamente no bloco B3, campus II da universidade.

No auditório Ipê, a pesquisadora Dra. Maria Guiomar Carneiro Tommasiello, da Universidade Metodista de Piracicaba (Unimep), expôs seu ponto de vista sobre as tendências e os desafios da pesquisa em educação ambiental. “O grande problema é convencer as pessoas de que educação ambiental não é apenas ecologia, pois ela possui um conceito polissêmico, que tem muito mais a ver com educação do que com ambiência”. Ela acrescenta que essa abordagem no Enepe 2016 é muito oportuna. “Existe um movimento de ambientalização curricular dentro das universidades, onde várias instituições estão buscando desenvolver projetos de política ambiental por meio de ações como a formação de uma equipe multidisciplinar de professores que possam iniciar esse processo nas graduações”, acrescenta.

Já no auditório Azaleia foi a vez do Dr. Marcelo da Silva da Universidade Federal do Maranhão (UFMA) falar sobre o papel da comunicação empresarial no contexto socioambiental. Em uma perspectiva mais abrangente, ele pontua que a comunicação tem o papel de sensibilizar e gerar uma mobilização para as pautas de sustentabilidade. “Costumo dizer que a sustentabilidade tece a relação das pessoas entre elas e, também, com o planeta. É preciso compreender que nesse cenário, a comunicação deve estar comprometida com valores ligados à justiça social, liberdade, equidade, respeito às diferenças, convívio com a riqueza plural e cultural. Além disso, ela deve servir para denunciar os abusos que as organizações cometem e para resgatar princípios que são essenciais para vida em sociedade: transparência, convivência, solidariedade, generosidade e respeito”, diz.

Para Silva que é relações públicas e doutor em comunicação social, a partir do momento que a comunicação desenvolve as funções que lhe são propostas, ela se torna humana, dialógica, interativa, democrática, sensível às demandas do outro e capaz de coloca-las no centro do debate das suas estratégias. “Dentre alguns exemplos de organizações que possuem essa postura, posso citar a Unilever, olhando nas décadas de 80 e 90, temos a United Colors of Benetton e, também a Johnnie Walker. Fazendo uma analogia entre essa vertente e o meio ambiente, posso dizer que a comunicação é o ar que a informação respira, caso este ar esteja cheio de poluentes a informação morrerá”.

Quem também integrou o rol de palestrantes foi o Dr. Edson Sadao Iizuka, do Centro Universitário da Fundação Educacional Inaciana “Padre Sabóia de Medeiros. Realizada no auditório Primavera, a sua abordagem focou educação e responsabilidade socioambiental, tema central do Enepe 2016. “Apresentei os quatro tipos de tensões que ocorrem na introdução dessa temática na sala de aula, que são relativas a aceitação dessa abordagem pelos professores; por parte do próprio estudante, que pode querer ou não estudar esse assunto; as externas e, por fim, as ligadas à própria instituição de ensino. O levantamento dessa problemática é capaz de contribuir para uma reflexão de como tornar a responsabilidade socioambiental presente nas instituições de ensino”.

No intuito de ilustrar as suas pontuações, Iizuka, que é doutor em administração pública e governo, trouxe dois casos que buscam superar essas tensões. “Uma das experiências que compartilhei é um projeto coordenado por mim, que é justamente para estabelecer um diálogo com professores do ensino médio para que se preocupem com as questões de sustentabilidade e de responsabilidade socioambiental. A outra é uma iniciativa de universitários que estabelecem uma conexão com estudantes do ensino médio, nesse caso, a abordagem acontece por meio de uma gincana em que os estudantes são convocados a mudar o mundo começando pela própria escola”. Para ele, a sustentabilidade é um assunto de importância para a sociedade, o governo e as instituições de ensino. “Gostaria de felicitar a universidade pela iniciativa Unoeste Sustentável, pois são poucas organizações que institucionalizam essa abordagem com seus alunos, docentes e funcionários”.

Exposição fotográfica – Alunos da Faculdade de Comunicação Social (Facopp) produziram as fotos da exposição Campus Verde, que integra a programação do Enepe. “Visa apresentar, por meio de fotografias, a temática abordada no evento e justifica-se pela importância de mostrar à comunidade acadêmica, as ações da universidade para a preservação do meio ambiente e que incentivam a responsabilidade socioambiental”, destaca a professora responsável pela atividade Maria Luisa Hoffmann.

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Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

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