Alunos de Farmácia visitam indústria farmacêutica EMS

Uma viagem de mais de 500 km traçada rumo ao conhecimento. Longa distância para apresentar um novo horizonte dentro da área farmacêutica. Com esse foco, os acadêmicos do curso de Farmácia da Unoeste pegaram estrada nessa quarta-feira (18), com destino ao município de Hortolândia (SP), onde fica uma indústria farmacêutica fundada há mais de 50 anos, que tem 100% do seu capital nacional e é a líder do mercado brasileiro há mais de uma década, trata-se da EMS.
 
A empresa que também lidera no segmento dos genéricos desde 2013, está entre os maiores laboratórios em preferência prescritiva no Brasil. Renome suficiente pra atrair o interesse de 34 estudantes do curso, que sob a orientação das professoras Leonilda Chiari Galle e a Dra. Lizziane Kretli Winkelstroter Eller, assistiram à apresentação e demonstração da história da empresa, caminharam pelo museu da EMS e em seguida conhecerem a linha de produção de medicamentos sólidos e líquidos, além das etapas de controle de qualidade.

Foto: Cedida

 
“Oportunidade para o aluno ampliar o horizonte, ver que o leque do curso de Farmácia é grande. Essa empresa é muito importante no setor farmacêutico, os alunos ficaram bem estimulados, interessados. É motivação profissional”, explica Lizziane. Para ela, uma visita técnica consegue complementar o que é planejado pelo professor. “Eles conseguiram ver na prática o que passamos em sala, e conheceram a realidade da dinâmica, a organização de uma empresa. O que muitas vezes não tem como mostrar na aula”.
 
Opinião que vai ao encontro do acadêmico do 4º termo do curso, Gabriel Fernando Luiz Moreira. “É uma visão diferente daquela ideia de que farmacêutico só trabalha em farmácia e drogaria, abriu o leque”, conta. Junto com outros colegas de curso, o Gabriel quem teve a “ideia” de levar a turma pra EMS. “A Unoeste apoiou nossa iniciativa, incentivou. Para os alunos que querem fazer algo, é só ir atrás que a universidade ajuda”, relata Moreira. Sobre a visita, explica que conhecer o processo de fabricação de medicamentos em grande escala, a linha de produção e as regras de um laboratório dentro da indústria foram os pontos que mais gostou. “Explicaram também como faz para ser estagiário e trainee lá dentro, o que motiva”, pontua o estudante.
 
Para o coordenador do curso, Dr. Luis do Nascimento Ortega, a visita é um passo em direção ao mercado de trabalho, já que possibilita ao acadêmico vivenciar um campo de atuação do profissional farmacêutico. “A indústria é uma área de alta empregabilidade e de extrema importância no processo de assistência farmacêutica”, conta.