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Estudo proporciona suporte em planejamento ambiental de rio

Produções de mapas da bacia do Pirapozinho mostram baixo índice de vegetação e alto de atividade agropecuária


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Foto: Homéro Ferreira Estudo proporciona suporte em planejamento ambiental de rio
Bruno Magro Rodrigues durante a arguição
Foto: Homéro Ferreira Estudo proporciona suporte em planejamento ambiental de rio
Doutoras Patrícia Antunes e Marcela Silva

Atualizada em 21/02/2017

Mais um importante estudo é acrescentado à produção científica no mestrado em Meio Ambiente e Desenvolvimento Regional (MMadre), vinculado à Pró-reitoria de Pesquisa e Pós-graduação (PRPPG) da Unoeste. O engenheiro ambiental e sanitarista Bruno Magro Rodrigues desenvolveu produção cartográfica aplicada à análise ambiental da bacia hidrográfica do rio Pirapozinho, na qual são apresentadas situações que influem negativamente na qualidade dos recursos hídricos, como são os casos de baixo índice de vegetação e alto de culturas agrícolas e da criação de gado.

Princípios da comunicação cartográfica foram aplicados no projeto e na produção de mapas de localização e temáticos para uma área de 1004 quilômetros quadrados. A partir da compilação de dados levantados na etapa da produção cartográfica foi elaborado o processo de análise ambiental, apoiado por análises físico-químicas e bacteriológicas das águas superficiais do manancial. Dentre outros, a produção compreendeu mapa de unidades morfológicas, mapa de unidades climáticas, mapa de uso e cobertura da terra e mapa de sustentabilidade.

Em defesa pública de sua dissertação na manhã desta segunda-feira (20), Rodrigues disse que o trabalho procurou promover reflexões sobre a sustentabilidade ambiental e os diferentes meios de uso da terra relacionados com a qualidade ambiental. “Por meio da identificação da situação ambiental, da bacia estudada, foram realizadas relações entre os aspectos físicos levantados e a qualidade das águas superficiais. Os resultados apontam para impactos oriundos do inadequado processo de ocupação da bacia”, comenta para pontuar o déficit de vegetação e a intensa ocupação agropecuária.

No mapa de qualidade da água, dentre 16 pontos de coleta, 13 apresentaram como sendo boa, duas razoáveis e uma ruim. Mesmo diante das constatações de impactos ambientais, a observação é de que se caminha para o equilíbrio, o que depende no manejo sustentável de toda bacia. Em relação à produção cartográfica como suporte para planejamento ambiental, Rodrigues sugere parcerias entre órgãos governamentais visando o cruzamento de informações e que ações de mobilização dos proprietários rurais estejam voltadas, especialmente, para a recomposição da vegetação.

A pesquisa contou com a orientação da Dra. Ana Paula Marques Ramos e coorientação de sua colega Patrícia Alexandra Antunes, que presidiu a banca examinadora formada por Marcela Prado Silva e José Marcato Júnior, da Universidade Federal do Mato Grosso do Sul (UFMS). A orientadora não compareceu devido à licença maternidade. Marcato teve atuação online e falou sobre a boa defesa da dissertação e chamou a atenção para boas justificativas sociais e científicas de uma bacia hidrográfica pouco estudada; pela opção da abordagem cartográfica em estudos ambientais, pela consistência do texto.

“Trabalho excelente, bem estruturado e tem qualidade para ser publicado”, afirmou Marcato. A Dra. Marcela parabenizou pelo trabalho, o qual classificou como bom desde a banca de qualificação, com a construção sustentada em objetivos e hipóteses bem claras. Bruno Magro Rodrigues foi aprovado para receber o título de mestre em Meio Ambiente e Desenvolvimento Regional, tendo desenvolvido o estudo com bolsa do Programa de Suporte à Pós-graduação de Instituições de Ensino Particulares (Prosup), que a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), órgão do Ministério da Educação, oferta para a Unoeste. Rodrigues é membro do Núcleo de Estudos Ambientais e Geoprocessamento (Neageo), vinculado ao MMadre.

Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

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