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Estudo de alcance internacional contempla promoção da saúde

Pesquisa desenvolvida na Unoeste obtém referência em produções científicas desenvolvidas nos Estados Unidos


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Foto: João Paulo Barbosa Estudo de alcance internacional contempla promoção da saúde
Fláive Silva desenvolveu o experimento no Cevop

Estudo científico de alcance internacional e de grande interesse para a indústria farmacêutica e à produção de alimentos funcionais é desenvolvido no mestrado do Programa de Pós-graduação Stricto Sensu em Agronomia da Unoeste. Com a utilização de tabaco como planta modelo, foi possível obter resultado promissor para entender melhor o mecanismo de vinculação entre as produções do aminoácido prolina e compostos fenólicos que têm atuação importante na promoção da saúde humana.

A engenheira agrônoma Fláive Loyze Baldassarini Silva realizou a pesquisa com bolsa da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), órgão do Ministério da Educação. Foi orientada pela doutora em fisiologia e bioquímica de plantas Ana Cláudia Pacheco Santos e obteve contribuição do doutor em genética e criação de plantas Luiz Gonzaga Esteves Vieira. O estudo utilizou produção científica internacional como suporte para embasamento.

Foram utilizadas publicações de um grupo no qual está envolvido o pesquisador indiano Kalidas Shetty, autor de vários livros de ciência alimentar e vinculado ao Laboratório de Biotecnologia de Alimentos da Universidade de Massachusetts, nos Estados Unidos. “Ele propôs a existência de relação entre prolina e componentes fenólicos”, explicou a Dra. Ana Cláudia. “Ele aplicou prolina nas plantas, enquanto a gente pegou uma planta geneticamente modificada”, pontuou.

O tabaco transgênico recebeu um gene para produzir dez vezes mais prolina que o normal, com o aminoácido sendo utilizado no sentido de tornar a planta mais resistente ao estresse hídrico, provocado por períodos de estiagem.  A prolina pode ainda estimular a síntese de compostos fenólicos que atuam em várias funções, tais como a de aumentar a resistência da planta a isenção e doenças.

“Assim, o objetivo maior de fazer esse tipo de pesquisa está em estender a utilização para plantas de consumo na alimentação humana ou as que servem de matéria prima para a fabricação de medicamentos. Então, investigamos duas vias metabólicas: a do ácido chiquímico, que tem a ver com a produção de compostos fenólicos, e da pentose fosfato, que produz um dos precursores do ácido chiquímico”, contou a orientadora.

No experimento, realizado em condições de casa de vegetação, foi possível perceber maior produção de compostos fenólicos nas plantas transgênicas com maior teor de prolina, mesmo quando mantidas em condições de estresse hídrico. Porém, não foi possível vincular esse efeito com a ocorrência da via pentose fosfato. “A gente comprovou parcialmente a hipótese, o que consiste num resultado promissor; mas precisamos estudar melhor esse mecanismo, com outras pesquisas”, comentou.

Foto: João Paulo Barbosa Banca examinadora: Natália, Ana Cláudia e Santos
Banca examinadora: Natália, Ana Cláudia e Santos
A dissertação produzida por Fláive foi levada à defesa pública na tarde desta terça-feira (27), avaliada pelos biólogos doutores Tiago Benedito dos Santos e Natália Corniani. Ele, mestre em genética e biologia molecular e doutor em agronomia, atualmente fazendo pós-doutorado na Unoeste. Ela, mestre em ciência florestal e doutora em proteção de plantas, vinculada ao Centre For Agriculture and Bioscience Internacional (Cabi) no campus da Unesp em Botucatu, fundo internacional de apoio à pesquisa com sede na Inglaterra.

O experimento da Fláive foi desenvolvido junto ao Centro de Estudo em Ecofisiologia Vegetal do Oeste Paulista (Cevop), vinculado à Pró-reitoria de Pesquisa e Pós-graduação da Unoeste e com a coordenação da Dra. Adriana Lima Moro, que prestigiou a defesa pública juntamente com o professor Santista.

Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

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