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Vida conjugal pode afetar o bolso do casal

Especialistas da Unoeste dão dicas para que as finanças a dois não sejam problema no relacionamento


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Foto: Mariana Tavares Vida conjugal pode afetar o bolso do casal
Thais Gomes da Silva e Alan Alves dos Santos sabem da importância do planejamento financeiro

A união entre duas pessoas traz inúmeras mudanças, uma delas mexe com o bolso: se morava com os pais, as despesas da casa não eram de sua responsabilidade; e se sozinho, não estava acostumado a dar satisfação dos gastos. A convivência em conjunto muda tudo, por isso, antes de unir as “escovas de dente”, é importante conversar sobre as finanças a dois.
 
Um levantamento do SPC Brasil aponta que 23% dos casais endividados brigam por causa de dinheiro. Para não chegar nesse ponto, o professor Irso Tófoli, do MBA em Finanças e Controladoria, afirma que é essencial planejar o orçamento antes do casamento, e, “quando casados, a administração deve ser feita por ambos. Assim, estabeleça uma regra: primeiro ganhe, depois gaste!”. Para ele, com a vida conjugal tudo deve ser visto como “nosso”.
 
Outro dado apontado pelo SPC Brasil é que quase 35% das pessoas não informam ao outro todos os gastos pessoais. “Prejudica tanto o comprometimento com o orçamento quanto o relacionamento, pois a desconfiança se fará presente em todas as outras ações do casal”, relata. Ele reforça que o orçamento planejado, discutido e colocado no papel facilita e resolve muitos problemas .
 
Thais Gomes da Silva e Alan Alves dos Santos moram juntos desde 2016. Os dois se conheceram na Unoeste, onde estudam Direito. Ela tem emprego fixo e ele é estagiário, por isso, optaram em dividir as despesas. “Essa foi a melhor maneira de controlar o orçamento sem comprometer a renda”, comenta Thais.
 
Nem tudo foi tranquilo! O casal precisou superar algumas manias, como esconder os gastos do outro. “Não falava tudo e acabou gerando discussões, pois no fim do mês eu estava sem dinheiro. Até precisei pedir socorro para ele, mesmo eu tendo o salário maior. Aprendi a compartilhar, e mesmo assim ainda aparecem cosméticos misteriosos”, revela. Para Alan, que também não falava para onde ia todo o seu dinheiro, o casal precisa ter jogo aberto. “Nossa intenção é construir patrimônio juntos, então temos que ter metas e economizar. Eu acabo sendo o chato, pois sou mais controlado que ela”.
 
Para manter a ordem financeira, Thais tem uma planilha de projeção de saldos, que é acompanhada pelo companheiro. Após alguns desentendimentos, eles chegaram à conclusão que “o amor é a base do relacionamento, mas a confiança e o diálogo caminham de mãos dadas. Mesmo tendo nossa individualidade, não estamos mais sozinhos”.
 
DICAS
 
· Cheque especial somente para uma emergência;
· Concentrar as compras e pagamentos no cartão de crédito, não ultrapassando os limites e dentro do orçamento. Isso permite um controle mais efetivo dos gastos;
· Sempre pagar o valor total do cartão de crédito e se não conseguir administrá-lo, cancele-o;
· Evitar prestações longas;
· Estabelecer um valor mensal para poupar;
·  Fazer um acompanhamento dos gastos previstos e realizados numa planilha.
 
Fonte: Irso Tófoli, MBA em Finanças e Controladoria da Unoeste

Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

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