Experiências com acolhidos são contadas em livro

Capacitar universitários e profissionais que poderão atuar ou que já trabalham com crianças e adolescentes em situação de abrigo contribui para o melhor desenvolvimento dos acolhidos. Com esse propósito, desde 2009, o curso de Psicologia da Unoeste realiza o projeto de extensão “Acompanhamento psicológico nos serviços de acolhimento institucional”, coordenado pela professora Esther Akemi Katayama e que atualmente envolve mais de 50 alunos da graduação, com atividades em cinco abrigos, nas cidades de Presidente Prudente, Martinópolis, Pirapozinho e Santo Anastácio. Ao todo, mais de 200 profissionais de serviços de acolhimento e da rede sociassistencial da região já passaram por capacitação.
 
A vivência da professora Esther nesse projeto e sua experiência na área, que inclusive já atuou no Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, estão compartilhadas em capítulo do livro coletivo “O Serviço Social e a Psicologia no Universo Judiciário”. A obra, que tem como objetivo fomentar a troca de informações e experiências profissionais, traz dezenas de artigos produzidos por profissionais de diferentes regiões e também de Prudente.
 
A professora Esther explica que o livro reúne textos atuais da prática do serviço social e da psicologia na interface com o Direito, por isso, a obra é voltada a profissionais e estudantes dessas três áreas. “Os capítulos trazem artigos que se referem ao atendimento de crianças, adolescentes e famílias vulneráveis, como as acolhidas envolvidas em processos judiciais de acolhimento, adoção, destituição de poder familiar, enfim”, ressalta, destacando, ainda, que a obra poderá ser utilizada como referência em sala de aula.
 
No artigo que conta com a participação da professora da Unoeste, as autoras de Presidente Prudente buscam centralizar as reflexões na atuação de assistentes sociais e psicólogos do judiciário paulista, em demandas de Família e na judicialização das relações familiares. As profissionais esclarecem a contribuição da equipe técnica no percurso que envolve desde o cadastro de pretendentes até a adoção. Para Esther, o que a motivou a escrever foi justamente a possibilidade de compartilhar experiências. “Esse livro é uma oportunidade de contribuir com a categoria com critérios e reflexões que considero essenciais do ponto de vista de garantia de direitos e de postura ética dos profissionais na questão do acolhimento e adoção”, afirmou. 
 
Além de Esther, ainda contribuíram para a obra as assistentes sociais Adriana Rodrigues, Cristina Turino, Alessandra Cruz, Silvia Manfrin, Selma Andrade, Cristiana Iwama, Jeise Sereghetti, e as psicólogas Letícia Galeti, Luciana Stringheta e Denise Vitale. 

Foto: Cedida

Serviço
A obra pode ser adquirida pelo site www.editorapapelsocial.com.br