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Entrada na universidade gera novas oportunidades

Eles tinham tudo para desistir, mas escolheram apostar na educação superior


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Foto: Gabriela Oliveira Entrada na universidade gera novas oportunidades
Lídia: “Espero conquistar estabilidade na profissão”

O número de empregados com ensino superior completo e que trabalham com carteira assinada é mais de 7,11 milhões, e vem crescendo, de acordo com levantamento do Semesp, que usou como base o Caged – Cadastro Geral de Empregados e Desempregados. Os três últimos meses avaliados: abril, maio e junho de 2018 superam os mesmos períodos no ano de 2016 e 2017.
 
Na hora de planejar o futuro, as condições financeiras ou a distância física entre sua casa, trabalho e universidade são motivos para não estudar?
 
“Meu pai é aposentado por invalidez, é deficiente físico, e minha mãe auxiliar de limpeza. Eles já ajudavam minha irmã e não teriam como me ajudar”, diz a estudante Lídia Maria dos Santos, de Euclides da Cunha Paulista (SP), a 160 km de Presidente Prudente.
 
O suor do trabalho nem sempre permite alcançar um sonho. “Trabalhava no comércio local e me interessei pelo curso de Enfermagem, mas meu salário não dava para pagar a faculdade”, conta Lidiane Regina Gentil.
 
É comum ouvir dizer que o mercado está mais exigente e o desemprego maior. “Vim de uma cidadezinha muito pequena e minha intenção era me qualificar para garantir uma empregabilidade maior”, afirma João Paulo Gonçalves dos Santos.
 
Num país em crise, onde apenas 17% dos jovens adultos, com idade entre 24 e 34 anos, chegam ao ensino superior, não faltam motivos para desistir! Só que concluir um curso superior pode proporcionar um salário maior, em média 56%, se comparado a quem tem apenas o ensino médio.
 
E quem duvida da força do desejo? Os depoimentos a seguir mostram que mesmo em momentos difíceis da vida é possível superar os obstáculos e vencer.
Foto: Divulgação

Planejamento
Se os pais não podiam ajudar na mensalidade, Lídia desenvolveu no ensino médio uma habilidade: a de poupar. “Arrumei um trabalho e, na época, ganhava R$ 400; depositava tudo em uma conta que abri”. Hoje, aluna do 2º termo de Ciências Contábeis, arrumou outro emprego onde conseguiu flexibilizar seus horários; só para poder estudar. “Abro mão de gastos pessoais como lazer e festas, tenho que pagar o transporte e a mensalidade. Fiquei maravilhada com o tamanho do campus II, espero conquistar estabilidade na profissão”, detalha.
 
De estagiário a dono
O João Paulo saiu de Santo Expedito (SP), município com 3 mil habitantes. Ele queria um bom emprego e foi além... Fez cursos rápidos de informática e ingressou na graduação em Sistemas de Informação. Para aceitar um estágio deixou sua cidade. O período na Lista Mais se transformou em emprego fixo e evoluiu. “Me formei em 2006 e em 2011 me tornei o sócio proprietário e CEO da empresa”. Ao assumir, deu nova cara à firma. “Desenvolvi muitos serviços digitais, que são basicamente responsáveis por 80% do nosso faturamento”, afirma.
 
Dupla formação
O salário não era suficiente para a Lidiane custear a graduação, mas dava para pagar o curso técnico em Enfermagem, ponte para ela conseguir emprego. “Era mais barato e eu acreditava que podia abrir portas”, conta. Deu certo! Graças ao curso, ela foi contratada pelo Hospital Regional (HR) e, assim que passou o período de experiência, se matriculou na graduação em Enfermagem. Já no último ano, ela engravidou e chegou a trancar sua matrícula por um período, mas ela tinha um propósito. “Foi muito sofrido, mas graças a Deus eu consegui! Fui promovida e, hoje, sou enfermeira no centro cirúrgico do hospital”.
 
Últimos dias
A Unoeste está com inscrições abertas para o Vestibular 2019. São 55 opções em cursos de graduação.

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Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

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