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Lago de parque recebe peixe que ajuda na qualidade da água

Acervo universitário de ciências naturais faz ação na Cidade da Criança para comemorar o Dia Mundial da Água


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Foto: João Paulo Barbosa Lago de parque recebe peixe que ajuda na qualidade da água
Soltura de alevinos orientada pelo professor Rondinelle Salomão

O lago do Parque Ecológico da Cidade da Criança “Agripino Lima” recebeu 500 alevinos de curimba, espécie de peixe que se alimenta de matéria orgânica em decomposição (plantas e animais mortos) e, com isso, contribui para a qualidade da água. A soltura ocorreu na manhã desta quinta-feira (22) em comemoração ao Dia Mundial da Água, instituído em 1992 pela Organização das Nações Unidas (ONU).  A iniciativa foi dos responsáveis pelo Acervo Educacional de Ciências Naturais (Aecin), vinculado à Faculdade de Artes, Ciências, Letras e Educação de Presidente Prudente (Faclepp) da Unoeste.

A ação extensiva de caráter ambiental envolveu mais de 30 alunos do 5º ano do Colégio Triedo e teve ainda orientação sobre a importância da água; da recuperação, prevenção e manutenção do meio ambiente; atividades lúdicas com desenhos e dobradura de origami de peixe.  “Além de receber visitas, nossa proposta é levar a filosofia do acervo para fora dos muros da universidade; toda ela voltada em prol do meio ambiente”, disse o professor Josué Pantaleão que responde pelo Aecin juntamente com seu colega Rondinelle Artur Simões Salomão que atua no Centro de Piscicultura da Unoeste.
Foto: João Paulo Barbosa Professor Josué Pantaleão ensina crianças a fazer dobraduras
Professor Josué Pantaleão ensina crianças a fazer dobraduras


Conforme o biólogo Salomão, a escolha do curimba recaiu no fato de ser espécie nativa da bacia hidrográfica regional. Um peixe que atinge capacidade reprodutiva em 1 ano, quando chega a mais ou menos 1 kg. É uma espécie detritívora, ou seja, que se alimenta de matéria orgânica; contribuindo com a limpeza da água de seu habitat. Em março do ano passado foram soltos 1,5 mil alevinos de curimba no Balneário da Amizade, em parceria com a Secretaria Municipal do Meio Ambiente (Semea) e no encerramento da Semana Municipal da Água.

A diretora da Faclepp, Dra. Maria Helena Pereira Mirante, na condição de geógrafa e perita ambiental, disse que a ação no lago do parque ecológico vai além do que se possa imaginar. Além de contribuir para ampliar a ictiofauna (conjunto de espécies de peixes) do lago, promoveu a educação ambiental e proporcionou atividade prática para estudantes do curso de Ciências Biológicas, envolvendo ainda dois egressos: Vinicius Vasconcelos Silva, que acaba de ser aprovado no mestrado em aquicultura do Instituto de Pesca de São Paulo, e Nikolas Cordeiro Peres Alves, que se prepara para seguir o mesmo caminho.

De acordo com Silva, o curso de quatro anos foi excelente e proporcionou três anos de estágio na Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (Apta), no polo Alta Sorocabana e na área da aquicultura. Alves agora está na Apta, mas durante o curso fez estágios na Semea e no Hospital Veterinário da Unoeste. Daniela Aparecida Couto Tenório Breetz está no 7º termo, faz estágio no Aecin e foca seus conhecimentos para aprimorar seu trabalho no Laboratório de Análises Clínicas São José que atua junto ao Hospital Regional (HR) “Dr. Domingos Leonardo Cerávolo”.

Para os egressos e para a estudante, levar educação ambiental para crianças é ter a certeza que elas agirão como agentes de multiplicação. A coordenadora pedagógica do Colégio Triedo, Denise Alessi Delfim, disse que a participação na ação de hoje não será uma atividade isolada, já que pretende por alevinos em um aquário, para que os alunos possam ver seu desenvolvimento e depois soltar no lago. Nisso, pretende contar com o apoio da universidade, junto ao curso de Ciências Biológicas e o departamento de piscicultura, ao qual Maria Helena agradeceu pelo apoio e também ao vice-reitor Brunno de Oliveira Lima Aneas. César Augusto Rodrigues Reinaldo, de 10 anos, fez parte da caravana de visitantes do colégio e achou tudo “bem legal”. Tanto que fotografou o tempo todo.

O gerente financeiro e administrativo da Cidade da Criança, Ubirajara Veneziani, contou que o parque recebe cerca de 7 mil visitantes por semana, os quais passeiam pelo amplo complexo turístico que, além das atrações do parque aquático e zoológico entre outras, possui amplo apelo natural com 80 hectares de mata atlântica preservada em dois lagos, respectivamente com espelhos d´água de 37 mil (no qual foram soltos os alevinos) e 32 mil metros quadrados. O coordenador de políticas ambientais do parque Bruno Fernandes contou que são feitas análises laboratoriais mensais para o controle da qualidade da água dos lagos.

Em nenhum dos lagos é permitido nadar e o maior é utilizado por uma das atrações do parque, que é o passeio de pedalinho. Nos dois lagos é permitida a pesca. Aos domingos para a população em geral, das 8h às 12h. Para o pessoal da terceira idade, às segundas e quintas-feiras, das 7h às 18h,  desde que cadastrados na Associação de Pescadores da Cidade da Criança. Em qualquer das duas condições há estímulo à pesca esportiva (pescar e soltar) e um controle sobre o limite de peixes pescados.

Cada associado paga R$ 30 por mês e o dinheiro arrecadado é investido no repovoamento dos lagos, conforme o presidente da associação Benedito Alcides de Lima, policial militar aposentado e que desde 1996 atua como voluntário desse programa de lazer para a terceira idade que permite até cinco pacus por pesca e libera a quantidade de tilápia, por ser uma espécie nativa. O descumprimento das regras gera advertência e até suspensão temporária ou permanente. Conforme Lima, a preocupação demonstrada pela Unoeste com o meio ambiente é a mesma que rege o regulamento de permissão da pesca nos lagos do parque.

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Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

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