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Mestranda em Odontologia fez parte de sua pesquisa nos EUA

Experiência enriquecedora contempla o caráter interinstitucional e a inserção em internacionalização


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Foto: Cedida Mestranda em Odontologia fez parte de sua pesquisa nos EUA
Andressa em frente à fachada da Faculdade de Odontologia da UMMC

Como parte do aprimoramento constante em busca de continuar produzindo pesquisa de qualidade, a comunidade científica da Unoeste tem mais um motivo para sentir satisfação. Acaba de retornar da cidade de Jakson, no Mississipi, a mestranda em Odontologia Andressa Restani Oliveira e traz em sua bagagem significativo ganho pessoal e na atuação em pesquisa.

Foram quatro meses na University of Mississippi Medical Center (UMMC), dando prosseguimento ao estudo sobre laminados cerâmicos odontológicos, que são conhecidos popularmente como “lentes de contato dentais”. Uma relação que contemplou um dos requisitos avaliados pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).
 
A condição de desenvolver pesquisa em caráter interinstitucional é muito bem vista por esse órgão do Ministério da Educação, sendo levada em conta na avaliação dos programas de pós-graduação. Pode-se dizer que esta foi uma etapa da pesquisa colaborativa entre instituições, pois a segunda ocorreu no Instituto de Ciência e Tecnologia (ICT), campus da Unesp em  São José dos Campos.
 
A primeira etapa aconteceu na Unoeste e o trânsito feito com a terceira etapa nos Estados Unidos alcançou outro requisito da Capes: a internacionalização. Para a coordenadora do Programa de Pós-graduação em Odontologia Dra. Graziela Garrido Mori Panucci as incursões de Andressa, intermediadas pela orientadora Dra. Graziela Ávila Galhano, oferecem ganhos em pelo menos quatro dimensões.
 
A primeira delas, ainda que não necessariamente nesta ordem, foi desenvolver a pesquisa em lugares diferentes, com métodos, equipamentos e tecnologias distintos no todo ou em parte dos utilizados na universidade de origem. Depois, o contato que teve com pesquisadores de vários lugares do mundo.
 
Ainda tem a ampliação da visibilidade do estudo e do programa, inclusive no plano internacional. Por fim, as experiências que representam crescimento em vários sentidos, cujos resultados passam a ser multiplicados junto ao próprio programa, em palestra para os membros dos corpos docente e discente, e com publicação aberta ao conhecimento da comunidade científica da Unoeste e de quem mais tenha interesse.
 
Andressa tem uma história de vida e de formação profissional em odontologia marcada pela determinação. Natural de Presidente Bernardes, viu seu pai Roberlei Oliveira ser formado e se tornar professor da Unoeste. Sua mãe Marinez Restani trabalhou por muitos anos na universidade.
“Portanto, conhecia a excelente estrutura e qualidade de ensino da universidade, além de ser perto de casa. Por isso, optei por me graduar na Unoeste. Durante a graduação conheci melhor o corpo docente de excelência do meu curso e isso fez despertar em mim o interesse pela docência. Então, também optei pelo mestrado”, conta.
 
Aplicada, durante a graduação participou de projetos de extensão e também de grupos de pesquisa. “Minha dedicação era 100% à universidade. Então, participativa de tudo o que eu podia”, comenta Andressa, que ao se formar exerceu por dez meses clínica odontológica, mas surgiu o mestrado e então fez a opção em deixar o trabalho para dedicar-se integralmente aos estudos.
 
Andressa faz parte do grupo de pesquisa de “Biomateriais aplicados em reabilitação oral” e do projeto de extensão e pesquisa de “Traumatismo dentário”. Sua ida aos Estados Unidos decorreu do bom trabalho que desenvolve e na relação de sua orientadora com a Dra. Susana Salazar Marocho, pesquisadora que a recebeu.
 
“Enviamos o projeto de pesquisa à Dra. Susana, para ela ler, opinar e dar sua contribuição. Ela leu e se interessou. Então, surgiu o convite para que fosse desenvolvido nos Estados Unidos. Para chegar lá passei por provas de inglês e entrevistas com membros da UMMC”, revela.
 
Foi para Jakson no início de dezembro e retornou agora. Frequentou a universidade todos os dias, com atividades bastante intensas, relacionadas à sua pesquisa. Devido ao tempo ser curto, às vezes foi necessário ficar na universidade também à noite, de madrugada e aos fins de semana. Em fevereiro participou do Research Day da UMMC, apresentando uma pesquisa e representando a Unoeste.
 
Para Andressa, sair da zona de conforto foi um desafio que encarou com pragmatismo, entendeu que ao chegar aos Estados Unidos estava diante de duas opções: “Ou você se faz de vítima e pensa  estou em um país diferente, idioma diferente, culturas diferentes, não conseguirei enfrentar tudo isso sozinha; ou você olha pelo lado bom e pensa em tudo novo e diferente do que eu já vi, vou aproveitar, aprender e agregar pra minha vida tudo o que for de bom”.
 
Escolheu a segunda opção, aprendeu novas técnicas de pesquisa, incluindo algumas que não são tão comuns no Brasil. Trouxe um pouco dessas inovações para a Unoeste. Teve contato com pessoas de várias partes do mundo, o que tornou possível conhecer como são as faculdades e a pesquisa em outros países. “Isso tem o poder de expandir nossa visão”, afirma.
 
“Creio que esse intercâmbio contribuirá muito para meu crescimento profissional e também pessoal. Meu objetivo principal é ser uma ótima professora universitária. Estando nos Estados Unidos e conhecendo outras realidades, tenho certeza que ainda tenho muito para conhecer, estudar, aprender e crescer”, pontua Andressa que já retomou sua rotina na Unoeste.

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Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

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