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Estudante vê paridade entre Odontologia na Unoeste e Europa

Constatação sobre qualidade do curso decorre de intercâmbio na Universidade de Coimbra, em Portugal


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Foto: Cedida Estudante vê paridade entre Odontologia na Unoeste e Europa
Lorena em frente à Universidade de Coimbra, em Portugal

“Tive a oportunidade de estudar em uma das melhores instituições de ensino superior da Europa e posso garantir que o curso de Odontologia da Unoeste oferece uma formação sólida e de qualidade”, afirma a estudante Lorena Scaioni Silva ao retornar de intercâmbio de seis meses na Universidade de Coimbra, em Portugal.

Outra constatação na comparação entre as duas instituições é a da equivalência do excelente nível em termos de estrutura e dos materiais utilizados em atividades práticas. Valores idênticos também ocorrem nos estudos da odontologia no Brasil e na Europa, com pesquisadores brasileiros servindo de referência por lá.

Para reforçar essa observação, Lorena conta que o professor da Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra (FMUC) Dr. Francisco do Vale virá ao Brasil neste mês de agosto para participar do 13º Encontro Internacional de Ortodontia, promovido pelo campus da USP em Bauru, nos dias 23 e 24.

Em Portugal, o curso de odontologia é vinculado à faculdade de medicina e tem o nome de Mestrado Integrado em Medicina Dentária, incluindo graduação e pós-graduação em cinco anos, com uma carga teórica bem mais ampla que a oferta de atividades práticas. Ainda assim, a estudante da Unoeste aproveitou bastante a prática.

Por orientação de professores de lá, quando se apresentou no começo do ano letivo trocou as disciplinas que pretendia fazer, exatamente para ter a oportunidade de atuar em atendimentos clínicos. O que fez nas disciplinas de ortodontia e odontopediatria, assim como em estágio clínico.
Foto: João Paulo Barbosa Lorena: formação sólida e de qualidade na Odontologia da Unoeste
Lorena: formação sólida e de qualidade na Odontologia da Unoeste


Embora os portugueses sejam mais fechados em relação aos brasileiros, Lorena conta que foi bem recebida e amparada por Beatriz Rascão, uma colega de turma que tinha feito intercâmbio na Espanha. “Ela me apresentou o funcionamento da clínica e deu várias orientações sobre a universidade e a vida em Portugal”, pontua.

Na turma em que fez as duas disciplinas, Lorena conviveu com a maioria de colegas portugueses, uma brasileira de Santos (SP), um espanhol e duas cabo-verdianas. Morou em uma casa com cinco estudantes portuguesas, dos cursos de farmácia e medicina. Teve aulas três dias por semana e nos demais dias úteis dedicou-se ao estágio.

Nos finais de semana, conviveu com a família de seu primo que mora há 12 anos em Lisboa. Um brasileiro que trabalha em hotel, casou-se com uma portuguesa e têm um casal de filhos. Foi ele quem deu de presente as passagens áreas de ida e volta para Lorena, de tal forma que o dinheiro da bolsa ficou para outros gastos.

Na condição de primeira contemplada com bolsa de mobilidade do curso de Odontologia da Unoeste, comenta que essa oportunidade proporcionada ao aluno para estudar um período fora do país é algo de um valor imensurável, tanto pelo aprendizado quando pela experiência de vida com grande ganho no amadurecimento pessoal.

“O grande impacto foi o crescimento pessoal. Aprendi a me virar sozinha. Sai da zona de conforto e ganhei autonomia. Me tornei mais independente para resolver as minhas coisas, deixando de lado a timidez. Meus pais e meus amigos sentiram isso. Sou mais confiante, sei que tenho capacidade de ser forte”, diz.

Orgulhosa de si mesma, conta que por questão de ajuste em uma das disciplinas, soube quatro dias antes da avaliação que o conteúdo seria do ano inteiro e não apenas dos seis meses de seu intercâmbio. “Estudei e passei. Alcancei o que não imaginava. Aprendi que tudo é possível”, afirma.

Outra dificuldade foi a diferença extrema do calor do Brasil e o frio da Europa no mês de janeiro, com temperaturas abaixo de zero. Por inflamação na garganta chegou a ir para no hospital três vezes, em curto espaço de tempo. Também teve que se virar sozinha, inclusive seu primo tinha vindo para o Brasil.

Lorena gostou tanto de Portugal que, se pudesse, ficaria lá. Questões como segurança e transporte público de qualidade, além do povo das cidades em que esteve e da estrutura socioeconômica, conquistaram a estudante que está no último de cinco anos do curso de Odontologia.

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Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

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