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Mediação escolar vive processo de transição para afetividade

Punição dá lugar à restauração, porém ainda há necessidade de construção de um ambiente mais pacífico


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Foto: João Paulo Barbosa Mediação escolar vive processo de transição para afetividade
Edileuza Miranda: aprovada para receber o título de Mestre em Educação
Foto: João Paulo Barbosa Mediação escolar vive processo de transição para afetividade
Doutores Gomes, Prado e Fátima na composição da banca examinadora
Foto: João Paulo Barbosa Mediação escolar vive processo de transição para afetividade
Edileuza com o orientador Prado e os avaliadores Fátima e Gomes

Os recorrentes casos de violência no ambiente escolar motivaram ação conjunta das secretarias de estado de Ensino e da Segurança Pública a instituírem o Sistema de Proteção Escolar e a função de Professor Mediador Escolar e Comunitário (PMEC) para atuar na prevenção, mediação e resolução de conflitos. Em estudo científico feito pela pedagoga Edileuza Donizete Rocha Miranda, para analisar a efetividade da proposta, foi constatado que a mediação escolar passa por um processo de transição entre a justiça retributiva, de cunho punitivo, para a justiça restaurativa, centrada na afetividade.

A pesquisa foi feita numa escola do interior paulista, com aplicação da metodologia de estudo de caso e abordagem qualitativa. As técnicas compreenderam análises das resoluções normativas, relatórios/evidências dos trabalhos realizados, livros de ocorrências e entrevistas semiestruturadas. Foram detectadas fragilidades sobre o sistema, já que as políticas públicas interferem, direta e indiretamente, na efetividade do trabalho do professor mediador. Porém, existem boas práticas, “mas que necessitam ser revistas para implantação de um ambiente escolar mais pacífico”, conforme a autora do estudo.

“Isso só será possível através de acompanhamento e avaliação do projeto”, pontuou a pedagoga ao fazer a defesa pública da dissertação resultante da pesquisa, na manhã desta quinta-feira (15), junto ao Programa de Mestrado em Educação vinculado à Pró-reitoria de Pesquisa e Pós-graduação (PRPPG) da Unoeste. Sua expectativa é de que os resultados da pesquisa sirvam de subsídio para outros estudos sobre o sistema, ampliando o debate sobre políticas públicas para construção de propostas de aprimoramento do trabalho do professor mediador.

Edileuza teve orientação do professor doutor Vagner Matias do Prado e a avaliação de sua dissertação foi feita pelos doutores Maria de Fátima Salum Moreira e Alberto Albuquerque Gomes, convidado junto à Faculdade de Ciência e Tecnologia – campus da Unesp em Presidente Prudente. Aprovada, Edileuza recebe da Unoeste o título de mestre em Educação.

Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

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