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Anestésicos podem ser usados repetidamente sem causar danos

É o que revela experimento realizado com quatro drogas comumente utilizadas na odontologia e na medicina


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Foto: João Paulo Barbosa Anestésicos podem ser usados repetidamente sem causar danos
Mariliza Casanova Oliveira durante a arguição
Foto: João Paulo Barbosa Anestésicos podem ser usados repetidamente sem causar danos
Banca da avaliação pública do estudo de caráter inédito
Foto: João Paulo Barbosa Anestésicos podem ser usados repetidamente sem causar danos
Mariliza com os pesquisadores Gisele, Santos e Rosa


São vários os estudos que mostram que o uso de dose única de anestésico não causa dano à saúde. Mas diante da indagação se o uso repetitivo pode ocasionar algum problema, estudo inédito desenvolvido na Unoeste constatou que não. É o que diz pesquisa cujo resultado se tornou público nesta terça-feira (26), durante a defesa da dissertação do mestrado em Ciência Animal da Unoeste, produzida pela cirurgiã-dentista Mariliza Casanova Oliveira. No experimento científico foram avaliados quatro anestésicos, os mais comumente utilizados na odontologia e na medicina.

A pesquisa empregou medicamentos com os sais anestésicos cloridrato de lidocaína, mepivacaína, articaína e prilocaína. Seguindo a posologia dos fabricantes, as aplicações foram feitas em ratos wistar, via intraperitoneal. Fez-se também em dose única, para efeito comparativo, enquanto o processo de repetição consistiu de cinco doses diárias. Os ratos ficaram alojados no Biotério de Experimentação Animal, no campus II. Os ensaios de avaliação de genotoxicidade ocorreram no Laboratório de Anatomia Patológica, no campus I.

Foram utilizados 80 animais, divididos em quatro grupos de 16 e dois de oito, foram utilizados 80 ratos com a devida aprovação do Comitê de Ética no Uso de Animais (Ceua). Os estudos com anestésicos para avaliar o potencial genotóxico, por doses única e repetidas, verificaram o efeito na medula óssea. “O que revela ter sido a pesquisa mais extensa do que é feito convencionalmente, já que a medula óssea é a matriz de todas as células do sangue”, disse o membro externo, convidado junto à Faculdade de Odontologia de Bauru (USP), Dr. Paulo Sérgio da Silva Santos.

Além de apontar como relevante a verificação do efeito dos anestésicos na medula óssea, Santos ratificou o ineditismo da pesquisa ao dizer que fez uma busca nas bases de dados de publicações científicas e nada encontrou que se assemelhasse ao trabalho de Mariliza. Ele e sua colega de banca, a Dra. Rosa Maria Barilli Nogueira, recomendaram a publicação de artigo em revistas e periódicos especializados. A orientadora Dra. Gisele Alborghetti Nai citou a dedicação e a organização da orientada, como comportamentos que contribuíram nas qualidades da pesquisa e da dissertação.

Interessada em ingressar no doutorado em odontologia, que poderá ser em São Paulo ou Bauru, Mariliza se empenhou e antecipou em cinco meses a sua defesa, prevista para setembro. Foi aprovada para receber o título de mestre em Ciência Animal, junto à Pró-reitoria de Pesquisa e Pós-graduação. A defesa pública da dissertação foi acompanhada por algumas pessoas interessadas no assunto, dentre elas o cirurgião-dentista Adilson de Oliveira, pai de Mariliza e que há 36 anos leciona no curso de Odontologia da Unoeste.

Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

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