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Curso de Medicina tira dúvidas sobre bebês prematuros

Famepp organiza Simpósio Interdisciplinar sobre Prematuridade, na segunda (17)


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Foto: Débora André Curso de Medicina tira dúvidas sobre bebês prematuros
Considera-se prematuro o bebê que nasce antes de 37 semanas de gestação


Novembro é o mês da prematuridade, ou seja, voltado à discussão dos cuidados em saúde para bebês que nascem antes de 37 semanas de gestação e à prevenção deste nascimento antecipado. Duas ligas acadêmicas do curso de Medicina da Unoeste – a de Pediatria e a de Neonatologia e Medicina Fetal – aproveitam a data para transmitir informações sobre como evitar o parto prematuro e sobre qual tratamento adequado deve ser dado aos bebês nascidos antes do tempo. E na segunda-feira (17), Dia Internacional de Sensibilização para a Prematuridade, promovem o 1º Simpósio Interdisciplinar sobre Prematuridade.

O pediatra e professor da Faculdade de Medicina (Famepp) da Unoeste, Murilo Sabbag Moretti, é preceptor das duas ligas e ajuda a organizar o evento do dia 17, que iniciará às 19h30, no anfiteatro do Hospital Regional (HR) de Presidente Prudente. Ele informa que é voltado a alunos dos cursos superiores da área da saúde e a funcionários do HR, é gratuito e com vagas limitadas. Estão programadas palestras com as médicas e professoras da Famepp, Giovana Marioto Pelizari (pediatra) e Nilva Galli (ginecologista e obstetra), com moderação feita por Moretti e abertura da também docente e pediatra Elza Akiko Natsumeda Utino.

Vários motivos levam à prematuridade, Moretti enumera infecção, descolamento de placenta, gravidez de gêmeos e doenças que a grávida tenha, como diabetes e pressão alta. De qualquer forma, ela pode ser prevenida com um pré-natal bem feito, “com no mínimo seis consultas durante a gestação, preconizadas pelo Ministério da Saúde”, realização de exames de rotina e de triagem. “A neonatologia avançou muito nos últimos anos, mas temos alguns desafios, porque o prematuro é sempre um nenê de muito risco, um deles é o auxílio na respiração e a nutrição, porque os prematuros precisam ser nutridos de forma adequada, como se estivessem no útero”.

Segundo a Fundação Europeia para o Cuidado com os Recém-Nascidos (EFCNI), a cada dez nascidos no mundo, um é prematuro – e é mais suscetível a infecções e hemorragias do que os nascidos em período habitual. De acordo com Moretti, entre esses estão inclusive partos de grávidas de cinco meses e meio, em que é possível fazer com que a criança sobreviva. “Conseguimos fazer os bebês sobreviverem e queremos fazer com que sobrevivam sem sequelas, mas algumas sempre ficam, como um pouco de atraso ou distúrbio, como hiperatividade. O problema maior são os bebês que evoluem mal, que poderão ter retardo de desenvolvimento ou dependência de oxigênio, o que não queremos que aconteça”. O médico ainda cita que outros fatores podem ser associados à prematuridade, como paralisia cerebral, deficiências sensoriais e motoras, doenças cardiovasculares e diabetes.

Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

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