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Inovações em ciência e tecnologia são debatidas em Prudente

Encontro para tratar de criação da lei municipal sobre o assunto define oito diretrizes de políticas públicas


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Foto: João Paulo Barbosa Inovações em ciência e tecnologia são debatidas em Prudente
Encontro sobre lei de inovações em ciência e tecnologia, no Matarazzo
Foto: João Paulo Barbosa Inovações em ciência e tecnologia são debatidas em Prudente
Dória, Tsukamoto, prefeito Tupã, Alessi e vereador Ivan Júnior

 
Representantes de vários setores estão empenhados no avanço de políticas públicas, incluindo ações que envolvem setores privados, para inovações em ciência e tecnologia no município de Presidente Prudente. No momento, os debates estão voltados para a criação da Lei Municipal de Ciência, Tecnologia e Informação (CT&I). São oito diretrizes que norteiam as discussões para formalizar o documento legal, a ser elaborado pelo poder executivo e encaminhado à apreciação e votação dos vereadores. Os critérios foram formalizados na manhã desta segunda-feira (30) durante o 1º Encontro sobre Políticas Públicas Municipais de Ciência, Tecnologia e Inovação; realizado no Auditório Sebastião Jorge Chammé, no Centro Cultural Matarazzo.

As diretrizes são as seguintes: sistema municipal de inovação, arranjo promotor de inovação, incubadora tecnológica, conselho municipal de CT&I, fundo municipal de CT&I, incentivo fiscal à inovação, plano de sustentabilidade de administração pública e plano de inovação da administração pública. Amplo painel on-line de sugestão estará disponível no Portal da Inovação, criado pela Secretaria Municipal de Tecnologia, com acesso por este endereço eletrônico. O secretário e professor da Unoeste, Marcus Rogério Alessi, durante o encontro, lançou o apelo para que todos os interessados participem, contribuindo na construção de uma lei que irá impactar na vida do município pelo menos nos próximos 15 ou até 30 anos.

Na condição de produtora e multiplicadora de conhecimento – por pesquisa, ensino e extensão –, a Unoeste está plenamente inserida e ocupa posição de vanguarda nessas discussões, iniciadas em 2001 e que resultaram, três anos mais tarde, na instalação da Incubadora Tecnológica de Presidente Prudente (Intepp). Atualmente instalada no campus II da universidade, desde o primeiro instante a incubadora envolveu a Associação Prudentina de Educação e Cultura (Apec), na condição de mantenedora da Unoeste, a Faculdade de Informática de Presidente Prudente (Fipp) e parceiros como a prefeitura, através das secretárias da informação e de desenvolvimento econômico, associação comercial, campus da Unesp e regional do Sebrae.

O vice-presidente da Intepp e professor da Fipp, Emerson Silas Dória – representando o presidente e diretor da Fipp, Moacir Del Trejo –, ocupou lugar na mesa que conduziu o 1º Encontro sobre Políticas Públicas Municipais de Ciência, Tecnologia e Inovação. Citou que Prudente tem Londrina (PR) como referência nesse seguimento. Num comparativo, considerando os quatro anos de vigência da lei de incentivo fiscal do Imposto Sobre Serviços (ISS), citou que na cidade paranaense teve dois projetos aprovados, enquanto que em Prudente foram cinco em menos de um ano. Dória falou sobre o apoio incondicional da prefeitura, para agradecer o prefeito Milton Carlos de Mello “Tupã”, que fez a abertura oficial do encontro no qual a Câmara Municipal esteve representada pelo vereador Ivan Júnior.

Para o presidente da Associação das Empresas de Software do Oeste Paulista, Milton Tsukamoto, o evento ratificou o compromisso da administração pública num projeto de parceria com a iniciativa privada, que pretende fazer de Presidente Prudente polo estadual de inovação em ciência e tecnologia. Nesse aspecto do incentivo e da ação oficial, Dória falou sobre entendimento com a Secretaria do Estado de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação para instalar a Central de Competitividade e Melhoria da Qualidade do Arranjo Produtivo Local (APL) de Software do Oeste Paulista.

O prefeito Tupã afirmou que a cidade tem avançado e irá avançar ainda mais nesse setor, graças à somatória de esforços. Ao fazer essa referência aos parceiros, solicitou que a formulação da lei em debate tenha ampla participação, no sentido de ser bem elaborada e ter força para sobreviver às mudanças da gestão pública municipal, que ocorrem com as eleições a cada quatro anos. Disse que a prefeitura tem seus limites, daí a necessidade da participação de todos os interessados no assunto. “Hoje está sendo demonstrado que podemos, devemos e já conseguimos e conseguiremos fazer algo diferente. Do início até agora, houve grande desenvolvimento”, pontuou.

Além de Dória e Alessi, que lecionam na Fipp, a Unoeste esteve representada pelos professores Caetano Bocchi, João Cezário Giglio Marques e Luís Horácio Ramos Isique, gerente da Intepp. No encontro, com empresários e representantes de vários setores, ficou estabelecido, embora sem data definida, que Prudente será uma das primeiras cidades brasileiras a ter uma lei municipal sobre inovação em ciência e tecnologia, após a promulgação pelo Congresso Nacional, no final de fevereiro deste ano, da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 35, que altera dispositivos constitucionais para melhorar a articulação entre estado e instituições de pesquisa públicas e privadas, ampliando o leque das entidades que podem receber apoio do setor público para pesquisas, sejam de educação profissional ou tecnológica.

Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

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