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Protocolo de inseminação em ovelha pode ter o tempo reduzido

Fato pode ampliar a adesão da biotécnica por criadores, inclusive, é acessível ao pequeno produtor


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Foto: João Paulo Barbosa Protocolo de inseminação em ovelha pode ter o tempo reduzido
Gabriela Soriano na defesa pública de sua dissertação
Foto: João Paulo Barbosa Protocolo de inseminação em ovelha pode ter o tempo reduzido
Banca examinadora: doutores Nogueira, Caliê e Inês
Foto: João Paulo Barbosa Protocolo de inseminação em ovelha pode ter o tempo reduzido
Gabriela com os doutores Caliê, Inês e Nogueira


A pesquisadora doutora Caliê Castilho vem trabalhando o uso de biotécnicas de inseminação artificial na reprodução de ovelhas. O mais recente estudo foi realizado por sua orientanda no mestrado em Ciência Animal, mantido junto à Pró-reitoria de Pesquisa e Pós-graduação da Unoeste, Gabriela Azenha Milani Soriano. O experimento permitiu constatar que o protocolo pode ter o tempo reduzido de 12 para seis dias, possibilitando que o implante de progesterona possa ser usado mais vezes. Isso barateia custos. Portanto, pode ensejar a ampliação da adesão de criadores, inclusive o pequeno produtor.
 
Médica veterinária formada pela Unoeste e que mora em Presidente Venceslau, a autora da pesquisa desenvolveu a dissertação “Caracterização do pico de LH após protocolos de curta e longa duração para IATF em ovelhas ciclando na contra estação reprodutiva”, sendo os significados das siglas, respectivamente, Hormônio Luteinizante e Inseminação Artificial em Tempo Fixo. “O objetivo foi avaliar as características e momento para o LH em função do tempo de permanência da progesterona, de 12 para seis dias”, disse a orientadora e comentou que 12 dias é o tempo que todo mundo usa há muito anos.
 
A pesquisa mostrou que em seis dias o implante de progesterona pode ser reutilizado mais vezes, o que a doutora Caliê irá trabalhar em novas pesquisas. A reutilização, nessas condições, barateia o custo de protocolo, tornando mais acessível à busca de inseminação por produtores rurais. “A inseminação artificial é muito importante em qualquer produção animal. O sêmen congelado de animais de alto valor genético melhora a qualidade dos nascidos. Os produtos dessas inseminações são mais precoces. As fêmeas entram no cio mais cedo”, comentou.
 
As pesquisas com ovelhas estão inseridas no âmbito do agronegócio regional, por ser a ovinocultura alternativa interessante ao oeste paulista, onde tem crescido a agricultura familiar, em pequenas propriedades. A criação de ovelhas requer áreas pequenas. A pesquisa feita por Gabriela Soriano ocorreu no Centro Zootécnico da Unoeste e as dosagens de hormônio foram feitas no campus da Unesp em Araçatuba. Houve o envolvimento de outros professores e de estudantes da graduação em Medicina Veterinária.
 
Estiveram envolvidas as professoras Marilice Zundt Astolphi e Inês Cristina Giometti, os alunos envolvidos em iniciação científica João Paulo Zamberlan Salvador, Marco Aurélio da Cruz Nobre Gomes e Gustavo Ricci Zanelli, além de alunos em atividades de estágio pelos cursos de Medicina veterinária e Zootecnia. Houve ainda o apoio da coordenadora Ana Cláudia Ambiel e do zootecnista Paulo Claudeir Gomes da Silva, responsável pelo Centro Zootécnico.
 
Avaliada pelos doutores Inês Cristina Giometti e Guilherme de Paula Nogueira, convidado junto à Unesp de Araçatuba, Gabriela Soriano foi aprovada para receber o título de Mestre em Ciência Animal, concedido pela Pró-reitoria de Pesquisa e Pós-graduação da Unoeste. A defesa pública de sua dissertação ocorreu na tarde de sexta-feira (28), numa das salas do prédio que abriga a pró-reitoria, no campus II.

Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

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