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Pesquisa da Físio: 14% dos derrames são em adultos jovens

São 378 casos de AVC em Prudente em pessoas abaixo de 50 anos entre janeiro de 2008 e agosto de 2014


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Foto: Matheus Teixeira Pesquisa da Físio: 14% dos derrames são em adultos jovens
Fatores de risco deixam jovem tão suscetível à doença quanto o idoso


Das 2.688 pessoas em Presidente Prudente que tiveram acidente vascular cerebral (AVC, o popular derrame) entre janeiro de 2008 e agosto de 2014, o percentual de adultos jovens é de 14% – ou seja, 378 casos diagnosticados, número considerado preocupante! A apresentação desses dados é feita em uma pesquisa inédita sobre o tema, realizada pelo curso de Fisioterapia da Unoeste, com base em informações do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (Datasus). Uma das propostas de divulgar essas informações é estimular estilos de vida saudáveis e prevenir a doença para diminuir as ocorrências.

São considerados, no estudo, os pacientes de 15 a 49 anos atendidos no serviço público. Houve constatação de AVC em 221 brancos, 34 pardos, 14 negros, três amarelos e 106 sem definição de raça. As autoras do trabalho, estudantes do 8º termo de Fisioterapia na Unoeste, são Amanda Feba Tetila e Edna Aparecida Rodrigues. Edna ressalta que “adotar uma rotina de hábitos saudáveis, controlar a ingestão de bebidas alcoólicas, evitar o tabagismo, priorizar a alimentação saudável, praticar atividade física regularmente, controlar a pressão arterial e os índices de colesterol e triglicérides evitam os fatores de risco para o AVC”. Outros fatores de risco consideráveis são diabetes, doenças do coração, insônia e excesso de peso.

A orientadora da pesquisa, professora Renata Aparecida de Oliveira Lima, fala que o AVC não é mais uma doença considerada exclusiva da velhice e tornou-se um problema mundial, inclusive com a expectativa de que até 2020 a prevalência de AVC em população com menos de 50 anos de idade continue a ser expressiva. Como o AVC pode levar a sequelas neurológicas – que trazem limitações e afetam a qualidade de vida – e como nesta faixa etária a pessoa está trabalhando, é autônoma e ativa social e profissionalmente, tende a lidar com mais dificuldade com a doença do que os idosos, “então, um dos grandes objetivos do estudo é dar atenção primária, reconhecer os fatores de risco e fazer com que o adulto jovem tenha consciência deles e repense nos seus hábitos de vida”, justifica a docente.

Saiba mais – Fique por dentro dos sinais que podem indicar ocorrência de AVC: fraqueza ou formigamento na face, no braço ou na perna, especialmente em apenas um lado do corpo; confusão, alteração da fala ou compreensão; alteração na visão (em um ou ambos os olhos); alteração do equilíbrio, coordenação, tontura ou alteração no andar; dor de cabeça súbita, intensa, sem causa aparente. As informações são da Rede Brasil AVC, organização não governamental. Caso observe um ou mais sintomas, ligue urgentemente para o serviço de socorro (disque 192) ou procure atendimento hospitalar o mais rápido possível.

Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

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