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Semana Integradora da Medicina foca em obesidade

Atividade para 1º termo do curso médico aplica a Aprendizagem Baseada em Problemas (PBL)


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Foto: Matheus Teixeira Semana Integradora da Medicina foca em obesidade
Dr. Fernando Pimentel, endocrinologista: maus hábitos são piores do que tendência para engordar
Foto: Matheus Teixeira Semana Integradora da Medicina foca em obesidade
Cada paciente precisa receber dieta e treino específicos, conforme nutricionista Luciane Romero
Foto: Matheus Teixeira Semana Integradora da Medicina foca em obesidade
Publicitária Marcela Marino afirma que ditadura da magreza está na mídia porque público pede


A Semana Integradora do curso de Medicina da Unoeste, voltada a alunos do 1º termo, termina nesta sexta-feira (3). De acordo com a coordenadora pedagógica dessa graduação, a médica Nilva Galli, a atividade serve como uma das formas de aplicar a Aprendizagem Baseada em Problemas (PBL, em inglês), uma vez que a partir de um caso clínico recebido no primeiro dia, os acadêmicos têm que chegar a conclusões no último dia da semana após buscarem conhecimentos suficientes por meio de pesquisas na biblioteca e em laboratórios.

“O grande objetivo da Semana Integradora vem ao encontro das novas Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Medicina, que objetiva a implantação de metodologias ativas no ensino médico”, declara Nilva. A temática central da semana é a obesidade, porque, conforme enaltece a professora, é um problema de saúde pública no Brasil e no mundo. Nesta sexta-feira (3), o evento trouxe uma conferência, no teatro César Cava, campus I da Unoeste, com falas dos professores Dr. Fernando Rodrigues Pimentel Filho, Luciane de Souza Romero e Marcela Regina Guerrer Bárrios Marino.

Pimentel Filho, que é doutor em Endocrinologia, fala que a obesidade pode surgir como consequência de doenças, “mas essa contribuição não é de extrema importância, pois não vamos ter um indivíduo com uma obesidade moderada ou grave decorrente simplesmente de um estado de hipotireoidismo, por exemplo, porque provavelmente ele vai ter um diagnóstico dessa doença antes de se tornar um grande obeso”. Apesar da pré-disposição genética ser algo considerável, o médico endocrinologista afirma que o maior problema é o de ordem comportamental, quando o paciente não faz atividade física e comete erros alimentares, fatores estes que contribuem para o grande ganho de peso.

Luciane é nutricionista e aponta que, na maioria dos casos, a obesidade advém de uma ingestão alimentar ser maior do que o gasto energético, então “sabe-se que é extremamente importante e eficiente, para o tratamento de obesidade, a prática regular de atividade física aliada a uma alimentação mais equilibrada e adequada”. Ainda segundo ela, a prática esportiva supervisionada por profissional deve vir associada a um acompanhamento nutricional. “Os profissionais estão com o paciente justamente para adequar o treino e a dieta à medida que a pessoa vai progredindo tanto no treinamento quanto nas necessidades nutricionais”.

A publicitária Marcela falou que as propagandas refletem a sociedade. Por isso, conta que pesquisas comprovam que o público não quer ver, a título de exemplo, gordos em comerciais, mas o magro e o belo, ou seja, quer ver o chamado estereótipo idealizado. “A publicidade e a mídia têm culpa, sim, porque reforçam isso, mas é algo que vem da sociedade, não é criado pela publicidade e pela mídia”. Em contrapartida à busca da perfeição estética, as pessoas são bombardeadas por propagandas vindas da indústria alimentícia, para que o consumo de produtos aumente – o que vai contra a esperança de manter-se num peso certo. No entanto, Marcela aponta que se não houver um movimento social que exija mais alimentação saudável no dia a dia, os profissionais de propaganda vão continuar mostrando, aos espectadores, os alimentos mais calóricos e gordurosos.

Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

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