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Trabalho docente é analisado sobre as relações de gênero

Problematização passa pela compreensão, organização, ocupação de espaços, resistências e transgressões


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Foto: João Paulo Barbosa Trabalho docente é analisado sobre as relações de gênero
Juliana Zago foi aprovada para receber o título de Mestre em Educação
Foto: João Paulo Barbosa Trabalho docente é analisado sobre as relações de gênero
Banca avaliadora durante a fase de arguição: Francisco, Prado e Arilda
Foto: João Paulo Barbosa Trabalho docente é analisado sobre as relações de gênero
Juliana com o orientador Prado e os avaliadores Arilda e Francisco


Um trabalho pedagógico de uma instituição de educação infantil foi analisado sobre como são desenvolvidas as relações de gênero. A análise ocorreu em uma pré-escola municipal de cidade do oeste paulista, em estudo junto ao Programa de Mestrado em Educação, vinculado à Pró-reitoria de Pesquisa e Pós-graduação (PRPPG) da Unoeste, na linha de pesquisa sobre instituição educacional: organização e gestão.
 
O estudo também buscou compreender qual a percepção dos professores de educação infantil sobre as relações de gênero e como elas perpassam o planejamento pedagógico; identificar se as atividades pedagógicas propostas para as crianças contribuem na construção das diferenças sociais de gêneros entre meninos e meninas; e observar quais as possíveis formas de transgressão no binário de gênero elaboradas pelas próprias crianças.
 
A pesquisa desenvolvida por Juliana Aparecida Zago, com a orientação do Dr. Vagner Matias do Prado, teve o aporte dos estudos de gênero de inclinação pós-estruturalista, na realização de um estudo de caso de aproximações etnográficas.  Mediante a observação participante, diário de campo, rodas de conversas com as crianças, registros fotográficos e entrevistas semiestruturadas com professoras e direção, foram problematizadas as relações entre saberes docentes, gênero e poder.
 
As análises ocorreram mediante três eixos problematizadores: 1) a compreensão de gênero e suas relações na perspectiva dos educadores; 2) gênero e organização do trabalho escolar e ocupação dos espaços físicos da escola; e 3) resistências e transgressões: ampliando a significação de masculinidade e feminilidade. Os resultados obtidos foram apresentados em sessão de defesa pública da dissertação, na tarde desta quinta-feira (1º).
 
Conforme a autora do estudo, a prática pedagógica, quando não problematizada, promove uma educação voltada a separação dos universos feminino e masculino, sobretudo, a partir de discursos sexistas culturalmente formulados que instituem formas de classificar os sujeitos. Outra constatação é de que a falta de formação relacionada às questões de gênero impacta o cenário de atuação da educação, podendo gerar conflitos sobre conceitos.
 
“Todavia, percebemos que, mesmo em um ambiente normalizador, as crianças subvertem as normas e criam formas inovadoras de estabelecer relações com o mundo e com os outros”, disse Juliana, que foi avaliada por Marcos Vinicius Francisco e Arilda Inês Miranda Ribeiro, do campus da Unesp em Presidente Prudente. Juliana foi aprovada para receber o título de Mestre em Educação.   
 

Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

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