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Estudo com células-tronco tem o aporte financeiro da Fapesp

Aprovação da agência paulista de fomento à pesquisa leva em consideração ineditismo e impacto social


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Foto: João Paulo Barbosa Estudo com células-tronco tem o aporte financeiro da Fapesp
Dra. Silvia e Sgrignoli: utilização de células-tronco
Foto: João Paulo Barbosa Estudo com células-tronco tem o aporte financeiro da Fapesp
Animal em tratamento, por Daniela e Danielle
Foto: João Paulo Barbosa Estudo com células-tronco tem o aporte financeiro da Fapesp
Isabela, Aline, Daniela, Dra. Silvia, Danielle Silva e Sgrignoli

Pesquisa em busca de cura da ceratoconjuntivite seca em cães está inserida em projeto científico que recebe aporte da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp). Fato que é recebido pelos envolvidos como uma espécie de aval ao estudo desenvolvido junto ao Programa de Pós-graduação Stricto Sensu em Ciência Animal, vinculado à Pró-reitoria de Pesquisa e Pós-graduação (PRPPG) da Unoeste. “A Fafesp só aprova projetos inéditos e que tenham impacto na sociedade”, diz o farmacêutico bioquímico Marcos Rogério Sgrignoli, pesquisador principal do projeto intitulado “Uso tópico de células-tronco mesenquimais heterólogas de tecido adiposo canino no tratamento de ceratoconjutivite seca em cães”. O subsídio é de R$ 65 mil para o projeto de R$ 185 mil, sendo o restante custeado pelo Regenera Sten Cells, de Campinas (SP).

A orientação da pesquisa é da médica veterinária especialista em oftalmologia, pesquisadora vinculada ao programa da Unoeste, Dra. Silvia Maria Caldeira Franco de Andrade, que tem realizado uma série de estudos sobre o tratamento da doença que ainda não tem cura. A contribuição da Fapesp é para o custeio de material e as células-tronco, que representam R$ 120 mil, são fornecidas pelo laboratório com o qual a orientadora mantém relações científicas, por intermédio de sua colega médica veterinária do Regenera, Dra. Maura Krähembühl Wanderley Bittencourt. O projeto também tem o envolvimento da pesquisadora ligada à Unesp em Botucatu, Dra.  Márcia Guimarães da Silva. A pesquisa de Sgrinoli tem o envolvimento de outros doutorandos, de residentes e de estudantes da graduação inseridos em iniciação científica.

As envolvidas pelo doutorado são Danielle Alves Silva e Danielle Antonelli Motta Sgrignoli, esposa do pesquisador principal. Os residentes são: Felipe Franco Nascimento e Heloise Rangel Dinallo. Pela iniciação científica estão Wellington Bott Cabrera e Elaine Carrion de Fares. Também estão envolvidas Isabela Vasconcelos, Aline Repik e Daniela Rodrigues. Os cães para o experimento são captados na comunidade e na pesquisa serão 20 animais, sendo que cinco já estão passando pelo experimento com células-tronco, com quatro aplicações em cada um, em intervalo de uma semana ou 15 dias, ao custo de R$ 1,5 mil por aplicação por via tópica, sem a necessidade de anestesia, que é maneira prática e confortável para o animal.

Continua a campanha pela captação de cães com sinais clínicos da doença, que são secreção mucopurulenta (que contém pus), opacidade e pigmentação de córnea e irritação ocular constante. Os proprietários devem encaminhar seus animais ao Hospital Veterinário da Unoeste. Porém, a inserção no tratamento depende de exame para comprovar a doença, através de testes oftalmológicos específicos. Cabe ao proprietário o comprometimento de levar e buscar o animal no hospital, a cada aplicação; e também para o acompanhamento uma vez por mês, durante cinco meses. O estudo científico é realizado em dois laboratórios: o de Análise Clínica e o de Patologia Clínica.

Serviço – Proprietários interessados no tratamento de seus animais devem leva-lo ao Hospital Veterinário na segunda ou sexta-feira, das 13h30 às 16h30. Telefone: (18) 3229-2035.

Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

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