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Vinhaça concentrada é viável economicamente e sustentável

Estudo realizado em usina sul-mato-grossense mostra os benefícios com resultados econômico e ambiental


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Foto: João Paulo Barbosa Vinhaça concentrada é viável economicamente e sustentável
Silvio Togneti: aprovado para receber o título de mestre
Foto: João Paulo Barbosa Vinhaça concentrada é viável economicamente e sustentável
Banca examinadora: pesquisadores Alba, Edilene e Lussari
Foto: João Paulo Barbosa Vinhaça concentrada é viável economicamente e sustentável
Togneti com os doutores Edilene, Lussari e Alba

Enquanto resíduo gerado na produção de etanol, a vinhaça causa problemas ambientais, sanitários e econômicos. Sua utilização in natura como biofertilizante tem sido possível solução final através de irrigação de lavoura da cana-de-açúcar, favorável no entorno da indústria, mas não se compara quando concentrada por biodigestor.  A redução da carga orgânica, até quatro vezes menor, favorece o transporte desse subproduto, considerando sua extração na usina e as lavouras além do entorno da mesma.
O arquiteto e urbanista, pós-graduado em engenharia de segurança do trabalho e em marketing, Silvio Aparecido Silva Togneti – que tem atuado como gerente de segurança em saúde em meio ambiente – desenvolveu estudo científico junto ao Programa de Mestrado em Meio Ambiente e Desenvolvimento Regional, vinculado à Pró-reitoria de Pesquisa e Pós-graduação (PRPPG) da Unoeste. O estudo de campo foi feito numa usina do Mato Grosso do Sul.

A dissertação foi levada à defesa pública na tarde desta segunda-feira (29), com a banca examinadora composta pelos pesquisadores doutores Wilson Roberto Lussari e Alba Regina Azevedo Arana, juntamente com a orientadora Edilene Mayume Murashita Takenaka. Durante a introdução, o autor do estudo fez uma fala sobre a importância socioeconômica do setor sucroenergético, na produção de açúcar, etanol e energia elétrica através da biomassa.

Falou também sobre o aumento das áreas cultivadas no Brasil, das novas variedades desenvolvidas, dos novos produtos químicos e do avanço tecnológico. Porém, mesmo diante das evoluções, a vinhaça se apresenta para os muitos parques industriais como um problema, inclusive pela quantidade produzida, chegando a gerar de 13 a 15 litros para cada litro de etanol. O biofertilizante tem sido uma solução que ganha maior interesse com a vinhaça biodigerida (concentrada), por permitir retirar o máximo de água possível para ser reutilizada no processo industrial e por possibilitar o transporte mais econômico.

Dentre os nutrientes provenientes da vinhaça, o potássio de sódio se apresenta em maior quantidade. Por ser esse nutriente o mais consumido pela cana-de-açúcar, a vinhaça deixa ser vista como resíduo para ganhar a condição de subproduto. Quando concentrada, ao ser aplicada é absorvida pelo solo como fertilizante, inclusive, inibindo a proliferação de vetores, como são os casos de moscas em relação ao resíduo in natura. Para o autor do estudo, aprovado para receber o título de mestre em Meio Ambiente e Desenvolvimento Regional, a vinhaça concentrada é economicamente viável e ecologicamente sustentável.        

Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

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