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Palestrante apresenta proposta de salas de aulas diferentes

Gustavo Hoffman afirma que aula expositiva está ultrapassada; atividade é parte da programação do Enepe e foi realizada nesta terça (24)


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Foto: Gustavo Justino Palestrante apresenta proposta de salas de aulas diferentes
Gustavo Hoffman interagiu com o público durante palestra no Auditório Azaleia

Acabar com a hegemonia da aula expositiva, “os alunos não aguentam mais ouvir várias horas de aulas seguidas”. Foi assim que Gustavo Hoffman Leão Coelho iniciou sua palestra sobre “As metodologias ativas e as competências do século XXI”, na tarde desta terça-feira (24), no Auditório Azaleia, bloco B3 da Unoeste. O evento faz parte do Encontro Nacional de Ensino, Pesquisa e Extensão (Enepe) e reuniu bom público para uma apresentação diferente do que normalmente se vê numa palestra.
 
Interatividade com questões abertas para responder por um aplicativo, dinamismo e os presentes se reunindo em grupo para fazer o colega mudar de ideia. Tudo isso para fazer valer uma proposta que funciona fora do país e vêm sendo aplicada em instituições brasileiras: o peer instruction, um método de ensino baseado em evidências que segue três pontos principais. A sala de aula invertida, o ensino híbrido e o just in time, que é proporcionar ao aluno o acesso ao conteúdo para aprendizagem onde e quando quiser.
 
“As pesquisas mostram que o modelo funciona, mas trata-se de um processo gradual para que isso funcione realmente no Brasil. São questões culturais que precisam ter a iniciativa de mudar para acontecer”, segundo Coelho. De acordo com o que apresentou na Unoeste, os estudos apontam as vantagens que os alunos ativos têm sobre os passivos, por isso as aulas precisam apresentar problemas aos estudantes para que eles consigam trazer soluções reais. “Um passivo se lembra de 20% do conteúdo dado em uma aula assistida há duas semanas, enquanto o ativo chega a fixar 90%”, pontua.
 
Com estatísticas mostrou que é possível buscar algumas competências fundamentais para os estudantes, como o pensamento crítico, criatividade, trabalho em equipe, capacidade de resolução de problemas e empreendedorismo. “Claro que é uma mudança cultural, e as instituições também precisam investir naqueles professores dispostos, que também são ativos”, relata. Depois de duas horas de palestra, Coelho que é membro do Grupo A Soluções Educacionais e do Comitê de Ensino Superior respondeu a perguntas do público.
 
Entre os espectadores - sentada ali na primeira fileira – estava a coordenadora pedagógica da Unoeste, Aparecida Darcy Alessi Delfim. Satisfeita com que assistiu, ela explica que a universidade busca aprofundar cada vez mais a cultura universitária de problematizar, que estimule a proatividade do aluno e do professor. “É ir além da informação, ser criativo. O papel da instituição é dar suporte para o aluno desenvolver competências, para que ele responda com iniciativa”, conta. Darcy afirma que a Unoeste já possui em todos os cursos a obrigatoriedade da implantação de metodologias ativas e também sobre empreendedorismo, tema central do Enepe 2017. “Essa troca de experiências é muito importante, acho fantástico o debate e estar aqui foi enriquecedor”, conta.
 
Outras atividades – Enquanto o Auditório Azaleia recebia o Gustavo Hoffman, o Laboratório de Histologia, que fica no bloco H no campus I, teve como atração o workshop de Histologia Básica, ministrado pelos professores Rondinelle Artur Simões Salomão e Dr. Edson Assunção Mareco. E a programação segue até a próxima quinta-feira (26), todos os detalhes podem ser conferidos na página do Enepe.

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Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

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