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Parceria entre Unoeste e Embrapa Soja beneficia alunos

Acadêmicos e doutoranda em Agronomia participaram de um treinamento técnico em Londrina (PR)


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Foto: Gabriela Oliveira Parceria entre Unoeste e Embrapa Soja beneficia alunos
Participantes da experiência em Londrina são integrantes do Grupo de Manejo Sustentável de Solos Arenosos (Gmasa)

Pegue todo embasamento fornecido pela maior universidade do oeste paulista e adicione experiências interinstitucionais. O resultado dessa combinação será um acadêmico ainda mais preparado nos âmbitos teórico e prático com uma bagagem que poderá ajudá-lo na futura atuação profissional. Essa receita de sucesso é constatada no curso de Agronomia da Unoeste. Prova disso foi que, recentemente, um grupo de alunos da graduação participou de um treinamento técnico na Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) Soja em Londrina (PR).
 
“Tudo começou com uma visita que realizei na Embrapa, junto com a aluna do doutorado em Agronomia, Luanda Torquato Feba. A intenção de estabelecer uma parceria para a pesquisa dela foi bem recebida pelos pesquisadores da instituição, que é referência em pesquisa. Só que, além disso, o encontro resultou na abertura da Embrapa para receber graduandos da Unoeste, seja para estágios supervisionados ou treinamentos técnicos”, informa o professor doutor Edemar Moro.
 
Após o aval positivo da Embrapa, a parte da documentação dos alunos foi providenciada por Moro e pelo professor Dr. Marcelo Rodrigo Alves. “As experiências vivenciadas nos setores de fertilidade, física dos solos e sistemas de produção podem contribuir com as propostas que temos para o Grupo de Manejo Sustentável de Solos Arenosos (Gmasa) da universidade, o qual esses estudantes também integram”, afirma Moro. Ele enfatiza que o envolvimento dos universitários em grupos de pesquisa é capaz de prepará-los para a carreira científica. “Proporcionamos o engajamento desses alunos em práticas laboratoriais e em ambientes como a Fazenda Experimental, em que a ciência está no campo”, completa Moro que também é responsável pelo Gemasa.
 
No 7º termo de Agronomia, o acadêmico Douglas Celestino Junior, 21, revela que o treinamento na Embrapa Soja superou todas as suas expectativas. “Participei da rotina de laboratório e lidei com diferentes métodos de análises. Foi muito bom aplicar parte do conhecimento adquirido nas aulas e nos ambientes de aprendizado prático da Unoeste”.
 
A estudante do 4º termo de Agronomia, Aline Saraiva Viudes, 31, considerou intenso e proveitoso o treinamento técnico em Londrina (PR). “Posso dizer que aprendi em um mês, experiências que poderiam se estender por mais de um ano”, diz. Comenta sobre o cotidiano de uma instituição de pesquisa como a Embrapa. “Especificamente se falando de soja, adquiri um olhar diferente e mais aprofundado sobre essa cultura desde a sua fisiologia, práticas de pesquisa e potencial dessa planta”, pontua. A jovem destaca também que a oportunidade desse treinamento surgiu mediante o seu envolvimento no Gmasa. “Só tenho que agradecer aos envolvidos no grupo, desde os nossos tutores e o professor Moro”. Ela revela que decidiu ingressar no Gmasa, justamente para compreender ainda mais sobre os solos. “Esse contato com alunos da pós-graduação em Agronomia e o intercâmbio de ideias entre os acadêmicos está sendo essencial para o meu aprendizado e para a minha formação como engenheira agrônoma”.
 
Dr. Adilson de Oliveira Junior, pesquisador da Embrapa Soja em fertilidade do solo e nutrição mineral de plantas, esteve entre os profissionais que receberam os alunos da Unoeste para o treinamento técnico. “Foi uma experiência muito salutar e proveitosa! Todos os universitários demonstraram interesse e comprometimento com a realização das atividades propostas”. Ele afirma ser extremamente importante a relação estreita entre instituições de ensino superior e de pesquisa, como a existente entre a Unoeste e a Embrapa. “É justamente esse contato que nos permite compartilhar nossa experiência em ações de pesquisa com manejo da fertilidade do solo na cultura da soja”.
 
Parceria interinstitucional – Os estreitos laços entre a Unoeste e a Embrapa já ficaram evidentes em eventos como dias de campo e visitas técnicas. No momento, a universidade por meio do doutorado em Agronomia firmou uma parceria com a Embrapa Soja de Londrina (PR) para o desenvolvimento de uma pesquisa que pretende identificar as condições adequadas de química, física e biologia capazes de viabilizar a Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF) em solos arenosos, tipo presente no oeste paulista. “A ideia é avaliar a qualidade do solo e mensurar a produtividade das culturas da soja e milho após a calagem e gessagem superficial no solo arenoso degradado”, explica a autora do estudo, a doutoranda Luanda Torquato Feba.
 
Ela explica que o experimento encontra-se na Fazenda Experimental da Unoeste. “A principal importância dessa parceria é que, após a coleta, todas as análises físicas do solo serão realizadas na Embrapa. Tanto nos aspectos pessoal e profissional essa relação entre as duas instituições é muito importante, pois é sempre bom poder expandir os conhecimentos, realizar um intercâmbio de ideias com pesquisadores de outros lugares e conhecer novas metodologias de pesquisa e análises, principalmente quando se fala da Embrapa, que é referência em pesquisa”.
 
Luanda descreve ainda que também esteve na Embrapa Soja no mesmo período que os alunos da graduação em Agronomia. “Realizei um treinamento mais aprofundado do que o dos universitários, para que, futuramente, eu possa avaliar da melhor forma possível as amostras do meu experimento. Nesse sentido, acompanhei a rotina de uma doutoranda da Embrapa, a fim de conhecer as práticas de laboratório e de campo”.

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Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

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