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Egresso de Medicina ajuda mulheres com câncer no Líbano

Aref Muhieddine é radioterapeuta formado pela Unoeste em 2001; criou o projeto Moça Bonita para ajudar jovens que lutam contra a doença no Brasil e Oriente Médio


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Foto: Cedida Egresso de Medicina ajuda mulheres com câncer no Líbano
Foco é atender mulheres que não têm acesso à saúde por diversos motivos

“Um sonho, uma preocupação e uma realidade ao mesmo tempo”. É assim que o egresso do curso de Medicina da Unoeste, o radioterapeuta Aref Muhieddine, classifica o que faz. Ele é o idealizador de um projeto sem fins lucrativos, chamado “Moça Bonita”, cujo principal objetivo é salvar a vida de mulheres jovens, na faixa etária de 20 a 50 anos, com e sem câncer, no Brasil e Oriente Médio. Recentemente, esteve no Líbano para oferecer tratamento gratuito a mulheres brasileiras que não têm acesso à saúde por questões financeiras, religiosas ou até por não falar o árabe, o assunto foi destaque no Jornal Nacional.
 
Mais do que um projeto, a iniciativa visa prevenção, tratamento e procedimento, além de combater a incidência dos tumores nas pacientes. A ação segue atendendo mulheres no Hospital Osvaldo Cruz, em São Paulo, e para isso, basta realizar o cadastro na página do Moça Bonita. “A tendência agora dentro dos grandes hospitais é lidar com esse perfil de mulheres, ao todo já atendemos mais de mil. No Líbano, foi só a primeira caravana”, segundo Muhieddine.

Foto: Cedida Egresso da Unoeste durante discurso realizado no Oriente Médio
Egresso da Unoeste durante discurso realizado no Oriente Médio
 
A proposta é atender os cinco principais tipos de câncer, além de um adicional. “O de mama é o que mais acomete as mulheres no mundo, depois o de colo de útero, de linfoma, melanona e o gastrointestinal. O que a gente chama de plus é o de tireóide”, detalha o egresso. Só que para o projeto funcionar, o médico relata a necessidade de ajuda por meio de parcerias vindas de empresários, blogs, etc. “Focamos no tratamento diferenciado, nos exames preventivos e para isso precisamos de ajuda sim, ter parceiros que acreditem”, conta.
 
Quem é Aref? – Nascido em Santa Catarina, ele possui dupla nacionalidade em razão de ter avós libaneses. Veio para Presidente Prudente e se formou em 2001 na nona turma do curso de Medicina da Unoeste; dali foi para São Paulo, prestou a residência no Hospital Sírio Libanês e foi aprovado em 1º lugar, onde ficou entre 2001 e 2005. Por meio do hospital fez estágios nos Estados Unidos e quando voltou assumiu a coordenação da radioterapia do Hospital Ministro Costa Cavalcante, em Foz do Iguaçu (PR), cargo que ocupa até hoje. Trabalha na implementação do primeiro ambulatório internacional voltado a atender mulheres jovens com câncer no Hospital Oswaldo Cruz, de São Paulo.
 
Para a coordenadora do curso de Medicina na Unoeste, iniciativas como a do Aref servem de exemplo para os outros. “A universidade se preocupa muito em ir além da parte técnica durante a graduação, a humanização do profissional é fundamental”, conta. Dentro da matriz de ensino do curso, os acadêmicos precisam passar pela oncologia e hematologia, por isso, a médica se orgulha do trabalho do egresso. “Sensação de dever cumprido”, afirma.

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Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

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