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Estudantes se aperfeiçoam em cuidados específicos ao idoso

Atendimento diferenciado ao idoso torna Prudente uma das melhores cidades para envelhecer


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Foto: Mariana Tavares Estudantes se aperfeiçoam em cuidados específicos ao idoso
Oficina sobre Avaliação Global do Idoso nesta sexta-feira (26), no campus I

Presidente Prudente é a melhor cidade para envelhecer com saúde no Estado de São Paulo e a 3ª melhor do Brasil. Esses dados foram divulgados em 2017, pelo Instituto de Longevidade Mongeral Aegon, o qual criou o Índice de Desenvolvimento Urbano para Longevidade (IDL) em parceria com a Fundação Getulio Vargas (FGV). Ao todo, foram mapeadas 150 municípios com população acima de 200 mil habitantes. Destacaram-se àquelas que oferecem melhores cuidados de saúde. Sem dúvida, a Unoeste tem importante contribuição neste cenário, pois inclui na grade curricular dos cursos da área da saúde disciplinas voltadas ao idoso e mantém parceria com o Hospital Regional (HR) para a oferta da residência multiprofissional em Saúde do Idoso.
 
O assunto na universidade é tão sério que até nas férias o tema atrai acadêmicos de várias graduações que desejam buscar aprimoramento para cuidar da população que está envelhecendo. Nesta sexta-feira (26), ocorreu o encerramento da oficina “Avaliação Global do Idoso”, ministrada pelas residentes do programa multiprofissional, com supervisão da professora Larissa Sapucaia Ferreira Esteves, e contou com a participação de alunos da Biomedicina, Enfermagem, Farmácia, Fonoaudiologia, Fisioterapia e Nutrição.
 
“Os estudantes conheceram todas as avaliações que verificam a funcionalidade do idoso, como a cognitiva, motora, do uso do medicamento e nutricional. No processo do envelhecimento, vamos perdendo as funcionalidades de execução das tarefas diárias, então existem instrumentos que medem o quanto está adequado ou não, dessa forma conseguimos estabelecer intervenções para melhorar ou retardar essa disfunção”, explica a docente.
 
Larissa destaca que o processo de envelhecimento tem acontecido de forma intensificada e a nossa região tem um índice de envelhecimento maior que do Estado e do Brasil. “Por isso os nossos profissionais precisam conhecer esses instrumentos para cuidar de maneira eficaz da população idosa que vem crescendo. Cada envelhecimento acontece de uma forma e o profissional precisa saber identificar a singularidade de cada um para estabelecer uma terapêutica adequada para cada caso”.
Foto: Mariana Tavares A aluna Jessamine levou seus avós João e Nair Gomes
A aluna Jessamine levou seus avós João e Nair Gomes

 
A oficina foi ministrada pelas residentes Marina Aparecida Molina Gomes (enfermeira), Letícia Engel (fisioterapeuta), Bruna Diniz (farmacêutica) e Luara Fazion (nutricionista). A atividade teve início na terça-feira (23), com a introdução da fisiologia do envelhecimento; em seguida, os estudantes foram capacitados para realizar a avaliação global ampla do idoso. Nesta sexta-feira (26), os participantes aplicaram a avaliação em pessoas idosas que convivem com eles, muitos levaram familiares, como no caso da aluna da Enfermagem Jessamine Gomes Pinto dos Santos, 19. Ela esteve acompanhada de seus avós Nair Gonçalves Gomes e João Gomes, e disse que adoraram o convite. “A família gosta de participar e ver o que aprendemos na universidade”, comenta a acadêmica.
 
“A ideia é realizar a aproximação do estudante com seu familiar idoso, pois existe toda uma forma de olhar para essa pessoa que muitas vezes essa nova geração desconhece ou não valoriza. E também para que ele possa enxergar dentro de casa as mudanças que vem acontecendo no envelhecimento, não apenas como profissional, mas principalmente como cidadão”, afirma Larissa. A atividade encerrou-se com um café da tarde organizado pelos próprios alunos.

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Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

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