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Campeão paralímpico vai fazer Medicina em Jaú

Aos 26 anos e com carreira marcada por títulos, Gustavo Henrique quer conciliar estudos com preparação para os jogos de 2020


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Foto: Gabrielly Santos Campeão paralímpico vai fazer Medicina em Jaú
Gustavo Henrique: “Ser aprovado em Medicina é tão difícil quanto conquistar uma medalha paralímpica”

Medalha de ouro nos Jogos Paralímpicos do Rio em 2016, prata no Mundial de Doha e mais dois ouros no Parapan de Toronto em 2015. Gustavo Henrique Faria Araújo, 26, dispensa apresentações. Ele se prepara para buscar o índice para os jogos de Tóquio, em 2020. Mas, antes de tentar outra medalha olímpica, o atleta, que tem entre 25% e 40% de visão, em razão de uma doença degenerativa, inicia uma nova etapa na sua vida: vai cursar Medicina na segunda turma da Unoeste em Jaú.
 
“É um sonho realizado. Me incomodava muito o fato de não estar estudando e a medicina sempre foi um grande sonho”, segundo Araújo. “Fiquei muito feliz quando soube da aprovação, me disseram que eu teria dois dias para confirmar a matrícula. Eu falei: moça, em meia hora estou aí”, contou o mineiro de Uberlândia enraizado em Presidente Prudente (SP) há cerca de cinco anos, e que agora se muda para a capital do calçado feminino. “Entrei em contato com uma treinadora de Jaú e já encontrei uma pista para treinar”.
 
Mentalidade campeã
O Gustavo compete na categoria T13, que reúne os atletas com baixa visão – apresentam acuidade visual variando entre 2/60 e 6/60. Desde 2017, vem conciliando a rotina de treinos com o cursinho pré-vestibular. “Para estudar fiz mais de 4 mil fotos do conteúdo para ampliar, copiar e ler”, afirma o futuro médico, que se caracteriza pela mentalidade positiva típica de vencedores. “Eu me adapto a tudo, sempre foi assim desde que descobri a doença. O mais difícil era ser aprovado, isso já consegui. No nível físico que estou preciso de 2 a 3 horas de treino por dia, independentemente do horário. O restante do tempo vou me dedicar aos estudos”, pontua Araújo.
 
A escolha da Unoeste
No hall de conquistas mais importantes de sua vida, o atleta ressalta as principais. “A profissional foi a medalha de ouro nos jogos paraolímpicos, ficou marcado. Mas, a pessoal, foi a aprovação no curso de Medicina, era realmente algo que eu sonhava”, relata Araújo, já prevendo uma nova meta: “quando me formar médico terei outro motivo para me orgulhar. Sigo assim, pensando no futuro”. Sobre a Unoeste, tem ótimas referências. “De Jaú já estou me preparando para conhecer, mas pelo que sei de Prudente, porque moro aqui, atende as questões de acessibilidade e tem uma ótima estrutura. Se eu quero algo bom pra mim, tenho que me juntar aos melhores, por isso, escolhi a Unoeste”, afirma Araújo.

Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

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