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Fonoaudiologia se preocupa com pessoas com Síndrome de Down

Tratamentos fonoaudiológicos ajudam no desenvolvimento dos pacientes, estimados em 270 mil no país


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Foto: Matheus Teixeira Fonoaudiologia se preocupa com pessoas com Síndrome de Down
Joira e Jaqueline, estudantes de Fono que idealizaram ação sobre Down
Foto: Matheus Teixeira Fonoaudiologia se preocupa com pessoas com Síndrome de Down
Ana Paula, Grazielle Miguel, Amanda Fiais e Lígia: alunas do 5º termo explicam síndrome
Foto: Matheus Teixeira Fonoaudiologia se preocupa com pessoas com Síndrome de Down
Apresentação antecede exibição do premiado “Colegas”, filme nacional


O fonoaudiólogo é um dos muitos profissionais que acompanham toda a vida de quem tem Síndrome de Down. Em razão de existir esse lado a lado fundamental, duas acadêmicas do curso de Fonoaudiologia da Unoeste idealizaram uma ação voltada a transmitir aos colegas de graduação e à sociedade porque é importante saber o que é essa alteração genética e de que forma os tratamentos fonoaudiológicos vêm a auxiliar os pacientes. Segundo uma estimativa do Movimento Down, organização filiada à Federação Brasileira das Associações de Síndrome de Down, 270 mil pessoas no Brasil pertencem a este grupo.

A ideia de levantar a questão à tona é das alunas Joira Lopes Claudino e Jaqueline Silva da Silva, ambas do 3º termo de Fonoaudiologia da Unoeste. “O principal intuito foi informar a comunidade e até mesmo os alunos, do 1º ao último termo (8º), como o fonoaudiólogo pode atuar com o Down. E também mostrar a todos que tem que haver essa inclusão dele na sociedade, porque como diz o slogan, ele tem um cromossomo extra, mas é o cromossomo do amor. Não é uma pessoa totalmente diferente da gente, merece carinho e respeito acima de tudo”.

O slogan a que fez referência é do Dia Internacional da Síndrome de Down, lembrado todo 21 de março. Como explica a Dra. Sandra Silva Lustosa, professora de Fonoaudiologia da Unoeste, a comemoração no dia 21 do 3º mês faz alusão à síndrome significar o surgimento de 3 cromossomos no par 21 durante a divisão celular embrionária, enquanto que o esperado seriam dois cromossomos. Recordar-se da data é elogiável, só que Sandra considera que o foco central é superar obstáculos – tanto no que diz respeito às dificuldades enfrentadas por quem tem a síndrome quanto no que tange ao preconceito –, estimular a garantia de diretos e oportunizar a inclusão social, “um desafio, principalmente para nós, que trabalhamos na área da saúde, que deve ser abraçado e defendido por todos”.

As atividades especiais – O que o curso de Fonoaudiologia da Unoeste preparou foi uma apresentação de universitárias na noite de sexta-feira (20), no Teatro César Cava, campus I, seguida por exibição do filme nacional “Colegas” (comédia/2012), o primeiro protagonizado por atores com Down e premiado nacional e internacionalmente. No sábado (21), estudantes e professores continuaram mobilizados, fazendo panfletagem e dando orientações durante a edição da Caravana da Saúde realizada na Escola Municipal Professora Juraci Meneses Peralta, no Jardim Humberto Salvador de Presidente Prudente.

Quatro alunas do 5º termo fizeram breves apresentações na sexta, entre elas Ana Paula do Nascimento Silva e Lígia Cristina Nunes Campagnharo, esta ficou responsável por falar do acompanhamento fonoaudiológico feito, já que a tendência é de o Down ter comprometimento em respiração, deglutição e fala. “Normalmente, pacientes com Down têm diminuição de tônus muscular, dificuldades motora e de aquisição da linguagem, então o fonoaudiólogo vai trabalhar com o sindrômico e a família por meio de estimulação do desenvolvimento da linguagem, da fala e da motricidade orofacial, junto a uma equipe multidisciplinar”. Ainda de acordo com Lígia, o profissional sempre esclarece quais são os princípios do tratamento.

Por sua vez, Ana Paula falou de outras características fisiológicas do Down. Portanto, apontou que quem tem a síndrome pode ter problemas de pele e de coração, distúrbios de visão e audição, alterações ortopédicas e de coordenação motora, distúrbios da glândula tireoide, sono inquieto, fadiga, envelhecimento precoce, entre outros. “São mais suscetíveis a infecções, porque têm uma baixa da resistência imunológica, e apresentam problemas cognitivos, como dificuldade de concentração, então têm suas habilidades prejudicadas. Mas, hoje melhorou muito a qualidade de vida dos pacientes com Down decorrente de todo o trabalho, tanto do fono quanto de toda a equipe de saúde”, declara a estudante.

Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

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