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Palestra aborda Medicina e Espiritualidade


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Qual o papel do médico diante da manifestação da fé de um paciente? Essa foi a provocação da palestra “Mitos e verdades sobre a religião – Como podemos atender os pacientes respeitando suas crenças e valores para melhor adesão ao tratamento”, ministrada pelo Dr. João Fernando César Gonçalves do Nascimento, docente da Unoeste, no dia 11 de outubro, no campus Guarujá. O encontro, organizado pela Liga de Medicina e Espiritualidade da universidade, reuniu estudantes e professores, no auditório Bromélia.

“O primeiro contato com o paciente deve ser criterioso. É necessário ter respeito e neutralidade sobre a fé de cada um. Em algumas situações a religião pode ser benéfica, como um suporte incentivador. Mas, às vezes, o paciente traz a construção filosófica de que a sua doença é fruto de um pecado e que ele está sendo castigado. O médico não pode ser juiz do paciente”, orientou o Dr. João Fernando. 

Segundo ele, dogmas e preceitos de algumas religiões podem se tornar desafios ao tratamento médico em determinadas situações. “Há religiões que não permitem transfusão de sangue, por exemplo. Mas no risco iminente de morte, o médico deve preservar a vida”. Apesar disso, o respeito e empatia do profissional de saúde devem prevalecer. “O mesmo ocorre com pacientes que não têm religião. Tem que haver respeito em todos os sentidos. Não é porque ele não tem religião definida que não exista um contexto filosófico no qual se apoiar. O médico deve proporcionar acolhimento”, concluiu o especialista.

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