Pesquisador é contemplado com ‘pós-doc’ na Escócia

No período de janeiro de 2025 a janeiro de 2026, o pesquisador vinculado à Unoeste, professor Dr. Rafael Stuani Floriano fará pós-doutorado na Escócia, em parceria com o Dr. Robert Drummond, da University of Strathclyde.

O que será possível com bolsa da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), exclusiva para o exterior e para pesquisador com vínculo em instituição de pesquisa e com sólida produção científica.

“O projeto consiste em determinar o mecanismo de ação de dois peptídeos que isolamos do veneno da jararaca amazônica , e que apresentam ação excitatória neuromuscular”, conta o Dr. Rafael.

“Estes peptídeos podem ter o potencial para espelhar novos fármacos [substância química que serve como princípio ativo de medicamento] para tratamentos de disfunções neuromusculares como a miastenia gravis”, explica.

O estudo é continuação de projeto financiado pela Fapesp, pelo qual foi viabilizada a construção e instalação do Laboratório de Toxinologia da Unoeste, no campus 2 em Presidente Prudente.

Impacto na internacionalização 

Esta será a terceira passagem do Dr. Rafael pela Escócia, sendo as duas primeiras durante o doutoramento (2013) e pós-doutoramento (2017), quando ainda estava vinculado à Universidade de Campinas (Unicamp).

Porém, será a primeira vez que estará indo desenvolver atividades de pesquisa no exterior representando a Unoeste. “Essa experiência terá grande impacto para a internacionalização dos nossos programas”, diz.

Sua atuação como professor pesquisador ocorre no Programa de Pós-graduação em Ciência Animal, que oferta mestrado e doutorado; e no Programa de Pós-graduação em Ciências da Saúde, com oferta de mestrado e brevemente de doutorado.

Conforme o contemplado com bolsa da Fapesp, a pesquisa que será desenvolvida na University of Strathclyde conta com suporte financeiro da Unoeste, por meio da Pró-reitoria de Pesquisa e Pós-graduação (PRPPG) e da Instituição anfitriã.

A manifestação de gratidão do Dr. Rafael é para Reitoria, ao pró-reitor de Pesquisa e Pós-graduação, Dr. Adilson Eduardo Gulefi, e à Fapesp que, além da bolsa, tem apoiado o grupo de pesquisa em veneno e toxinas animais desde 2018.