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Parceria firmada para combate a dengue em Prudente


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Na manhã desta quarta-feira (13), o secretário municipal de Saúde de Presidente Prudente, Dr. Breno Luis Erbella Casari (egresso da Unoeste), e a supervisora da Vigilância Epidemiológica Municipal (VEM), Elaine Bertacco (doutoranda da Unoeste), visitaram o campus 1 da Unoeste, em Prudente, para compartilhar uma informação junto ao pró-reitor Acadêmico, Dr. José Eduardo Creste, por quem foram recebidos. Eles trouxeram a notícia de que a cidade foi contemplada pelo Ministério da Saúde com o método Wolbachia. Esse método consiste na liberação de mosquitos Aedes Aegypti juntamente com a bactéria Wolbachia, que impede que os vírus da dengue, zika e chikungunya se desenvolvam no mosquito, reduzindo a transmissão de arboviroses.

O método já é considerado pelo Governo Federal uma política pública de saúde voltada ao controle das arboviroses, representando uma importante estratégia complementar de combate ao mosquito Aedes aegypti. Isso porque a bactéria está presente em 60% dos insetos, mas não pode ser encontrada naturalmente no mosquito transmissor da dengue. Além de Prudente, a expectativa do Ministério da Saúde é que até o fim deste primeiro semestre os mosquitos sejam liberados em Joinville (SC), Foz do Iguaçu (PR), Londrina (PR), Uberlândia (MG) e Natal (RN). O projeto foi iniciado como um piloto na área de Jurujuba, em Niterói, no Rio de Janeiro, que hoje é a primeira cidade 100% protegida pelo método.  

Durante a visita, eles também explicaram ao Dr. Creste que concomitantemente ao método Wolbachia, a VEM, em parceria com o Grupo de Vigilância Epidemiológica do Estado (GVE), instalará 400 armadilhas contra o Aedes Aegypti denominadas “Ovitrampas” em casas que foram previamente sorteadas - 150 delas já foram instaladas. As ovitrampas são armadilhas desenvolvidas para coletar ovos do mosquito Aedes Aegypti, compostas de um vaso de planta preto, no qual é adicionada água, uma palheta de madeira e substância atrativa para o mosquito à base de levedo de cerveja em concentração de 0,04%. A parceria com a Unoeste entra justamente na confecção da palheta de madeira que faz parte das ovitrampas. Elas serão cortadas pelas equipes de marcenaria da Unoeste.

“Essas palhetas têm que ser cortadas em medidas padrão, e uma vez instalada na casa do morador, quando levadas para o laboratório, e caso seja detectado ovos do Aedes aegypti nelas, serão consideradas palhetas positivas e, por isso, precisarão ser descartadas. Resumindo, o município terá que ter muitas palhetas. E é aí que entra essa parceria com a universidade. A equipe de marcenaria providenciará essa produção pra gente. Além disso, alunos da área da saúde também poderão ser mobilizados nesses projetos visando pesquisas”, explicou Bertacco.

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