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Simpósio científico apresenta 56 trabalhos


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A terceira edição do Congresso de Pesquisa Científica em Saúde, realizada nesta sexta-feira (16), contou com a apresentação de 56 trabalhos de pesquisa científica, selecionados entre mais de 200 inscritos envolvendo alunos da Unoeste e de outras universidades. O evento anual, promovido pelo curso de Medicina, representa um importante espaço de encontro e troca de experiências entre pesquisadores, professores, estudantes e profissionais da área da saúde. 

As apresentações foram feitas em três espaços: nos Espaços Agripino Lima (Bloco A) e Ana Cardoso (Biblioteca - Bloco B), em forma de banner; e no Teatro Universitário César Cava, de forma oral. 

“Tivemos trabalhos dos vários cursos de graduação na área da saúde da Unoeste, mas também de pós-graduação, cursos de especializações, mestrado e doutorado.  Além disso, também tivemos trabalhos da Unesp e da Unip, que também estão participando do nosso evento”, explica a professora doutora Graziela Garrido Mori Panucci, que atuou na organização do congresso. 

Formatos de divulgação de pesquisas

Durante a apresentação de banners, os professores passaram pelos trabalhos para ouvir as explicações dos alunos sobre a pesquisa desenvolvida. Depois, foram atribuídas notas para que os alunos consigam aprimorar a apresentação. 

Já no Teatro César Cava, cada aluno teve 8 minutos para explanar sobre o trabalho. Uma banca examinadora avaliou cada apresentação e os melhores classificados tiveram premiação. No teatro, a abertura foi com uma apresentação de profissionais da Prefeitura de Presidente Prudente sobre o método Wolbachia, uma iniciativa que consiste na liberação de mosquitos Aedes aegypti infectados com uma bactéria que impede o desenvolvimento de vírus nesses insetos. 

Contato com a divulgação científica

A estudante de Medicina do 7º termo Maria Marcela Lima Rapchan escolheu o formato banner e trouxe o estudo que fez uma análise epidemiológica da meningite no Brasil. “A gente tem muito suporte aqui na Unoeste. Aprende bastante sobre como construir estes dados, como analisar, construir gráficos e isso é importante tanto para nosso currículo quanto para nossa vida acadêmica”, explica. 

A professora doutora Gabriela Haro de Melo foi uma das avaliadoras dos projetos, e destaca que ações como essa aprimoram a habilidade de fazer apresentações públicas. “Vai desmistificando, tirando aquele um receio que eles têm na hora de fazer uma apresentação. Tem trabalhos muito bons aqui - com potencial, inclusive, pra serem apresentados em congressos de fora”, conta. 

O congresso contou com apresentações de projetos sobre hepatite B, efeitos de microplásticos nos organismos, leishmaniose, câncer de mama, entre outros. Os estudantes Thiago Pugliesi Huss e Leonardo Cachefo Ribeiro aproveitaram a oportunidade para levar ao público o que já conseguiram levantar sobre os atendimentos envolvendo dor lombar, dentro de uma pesquisa que já dura um ano e meio. 

“Nosso trabalho é uma revisão sistemática. A gente ainda não fez a meta-análise, mas o intuito é avaliar a frequência das práticas de saúde no tratamento da dor lombar. A gente tinha como intuito observar se a pessoa que chega no pronto-socorro, por exemplo, recebe um opioide, se ela passa por um exame de imagem, entre outros procedimentos”, conta Thiago. 

Fazer pesquisa científica também é desafiador. “Os horários, às vezes, não batem. Nosso orientador está morando fora do Brasil, mas graças a Deus, deu tudo certo e acho que ficou um bom trabalho”, explica Leonardo. 

Estímulo à pesquisa

O “3º Congresso de Pesquisa Científica em Saúde – 5º Simpósio de Iniciação Científica” ainda conta com palestras de profissionais, que abordam os motivos da pesquisa fazer diferença durante a graduação; as dificuldades das publicações científicas; e como esse tipo de trabalho pode desenvolver habilidades. 

O objetivo maior do congresso é fomentar no aluno o interesse pela pesquisa. A gente quer que os alunos, além de desenvolverem os projetos de pesquisa, também façam as suas divulgações em eventos como esse e também a publicação de artigos científicos, tanto no Brasil quanto no exterior”, explica a professora Graziela. 

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