Palestra é ministrada como parte do “Fazendo Minha História”

Como parte das atividades que integram o projeto Fazendo Minha História – Presidente Prudente, coordenado pela docente do curso de Psicologia da Unoeste, Esther Akemi Kavano Katayama, foi realizada esta semana no Lar dos Meninos, a palestra “Agressividade”. O encontro reuniu cerca de 40 pessoas entre mães sociais, cuidadores, psicólogos, assistentes sociais, representantes do Lar Santa Filomena, voluntários e acadêmicos da graduação na Unoeste, que participam do projeto. A palestra foi ministrada pela docente Josiane Machado Ruiz.

“A agressividade é inerente ao ser humano. Cabe a cada um de nós administrar este impulso, direcionando-o para ações positivas que nos levam a realização de sonhos, projetos e desejos, e não à violência. Crianças que se encontram em abrigos podem apresentar características de agressividade, pois muitas delas, sofreram com o abandono e a negligência”, explica Josiane.

Para a coordenadora do projeto, Esther Katayama, a abordagem do tema é uma forma de capacitar os profissionais que acompanham as crianças. “O relacionamento diário, entre aqueles que atuam nas instituições e os atendidos, pode e deve ser aprimorado. Além disso, o trabalho interinstitucional entre Unoeste, Lar dos Meninos, Lar Santa Filomena e o Instituto Fazendo História traz benefícios a toda comunidade”.

Esther acrescenta ainda a importância dos parceiros. “Todo o material que utilizamos no projeto, desde álbuns, lápis, papéis, canetas para colorir até a revelação das fotografias, é adquirido através das empresas que colaboram conosco. Sempre precisamos destes materiais e também de voluntários para a realização das atividades. Estamos abertos para receber a ajuda da comunidade”.

O projeto - O Instituto Fazendo História é uma Organização não Governamental (ONG) fundada em março de 2005 por um grupo de psicólogas envolvidas com a causa das crianças e adolescentes que vivem em abrigos. O trabalho teve como ponto de partida o Projeto Fazendo Minha História, que desde 2002, atua em abrigos atuando no registro e resgate da história de vida destas crianças e adolescentes. Com a ajuda de voluntários, a criança monta um álbum com textos e fotos que contam toda a sua trajetória de vida. Este documento, além de trabalhar com a autoestima da criança, colabora com o processo de adoção. Atualmente o projeto é realizado em diversos Estados do país como São Paulo, Bahia, Maranhão, Paraíba, Paraná, Rio de Janeiro e Ceará. É campeão do Prêmio Criança da Fundação Abrinq 2009 e do Prêmio Brasil Social 2010.