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Unoeste ingressa com 9 alunos no “Ciência sem Fronteiras”

Estudantes estão aptos a participarem da classificação nacional e maioria pretende ir para Portugal e Espanha


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Foto: João Paulo Barbosa Unoeste ingressa com 9 alunos no “Ciência sem Fronteiras”
Amanda Ornellas da Silva está entre os acadêmicos com inscrição homologada pelo programa do governo federal


Criado em junho do ano passado pelo governo federal, o programa "Ciência sem Fronteiras" (CsF) ofereceu as primeiras 2 mil bolsas em agosto de 2011 e apareceram cerca de 8 mil candidatos. Para este ano são mais 10 mil oportunidades, com a estimativa de cerca de 30 mil candidatos. Pela primeira vez, a Unoeste adere à proposta e homologa nove candidatos, aptos a participarem da classificação nacional. O habilitado passará 12 meses numa instituição do exterior, no mesmo curso de graduação que faz no Brasil. Dos homologados, cinco querem Portugal, três a Espanha e um o Canadá.

Pretendem ficar numa universidade portuguesa os estudantes Rodrigo Coladello de Oliveira (Engenharia Ambiental), Joicy Leal Moreira (Medicina), Amanda Ornellas da Silva (Engenharia Civil), Vinício Borges Martins (Arquitetura e Urbanismo) e Mateus Augusto Ferreira Garcia Domingues (Matemática). Intencionam estudar na Espanha: Lenon Romano Modesto (Agronomia), Matheus Rocha Ribeiro (Medicina Veterinária) e Caio Garcia Negri Matsumoto (Comunicação Social). O único com interesse pelo Canadá é Samuel de Alencar Gonçalves (Engenharia Civil).

Conforme o assessor de Relações Interinstitucionais, da Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-graduação e da Pró-Reitoria de Extensão e Ação Comunitária, doutor Antonio Fluminhan Junior, o CsF exige para habilitação dos candidatos às chamadas bolsas sanduíches (por permitir intercâmbio internacional em meio ao curso de graduação) histórico escolar, certificado de proficiência, curriculum lattes, preenchimento da ficha de inscrição e documentos de apoio, como menção honrosa, nota do Enem, bolsa de pesquisa e ProUni.

Para se candidatar é preciso ter atingido entre 20% e 90% do curso regular. As aulas no exterior duram cerca de oito meses. Durante os quatro meses restantes da bolsa, com todos os custos pagos pelo governo federal, o estudante pode estagiar numa empresa do país de destino. Constam ainda do programa Estados Unidos, Austrália, Reino Unido, Alemanha, Coréia do Sul, Bélgica e Holanda, entre outros.

A contrapartida do bolsista é a aplicação nos estudos, conforme Marileide Maria Augusto Vieira, coordenadora de bolsas da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), órgão do Ministério da Educação. Parte das bolsas é administrada pela Capes e outra parte pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), do Ministério da Ciência e Tecnologia. O CsF pretende mudar o perfil da produção científica no Brasil, de acadêmica para geradora de inovações industriais.

A estudante do 5º termo de Engenharia Civil, Amanda Ornellas da Silva, espera passar pela classificação nacional e aprimorar os estudos em estradas e pontes. Depois de formada, pretende contribuir com o desenvolvimento regional de uma das cinco regiões brasileiras, em especial as mais carentes. Sua proposta de atuação profissional segue o pensamento de que o crescimento socioeconômico só é possível com estradas em boas condições de trafegabilidade.

Nesses tempos de mundo globalizado, Amanda está bem informada e sabe o que quer. Torce para estudar na Universidade do Porto e tem como outras duas preferências a Universidade Técnica de Lisboa e a Universidade de Aveiro. Porém, se for alguma outra, entende que o mais importante será a experiência adquirida para ser aplicada no Brasil. O CsF oferece, durante os 12 meses, 870 euros mensal, auxílio moradia, computador, seguro saúde e as duas passagens áreas, de ida e volta.

Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

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