Unoeste integra ranking de sustentabilidade pelo 3º ano

Pelo 3º ano consecutivo, a Unoeste aparece no Ranking Mundial de Sustentabilidade, o “Times Higher Education Impact Rankings 2025”, que classifica 2.526 universidades de 130 países ou territórios com base no progresso em direção aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) das Nações Unidas. É o resultado do compromisso da Universidade do Oeste Paulista com a preservação do planeta. 

O ranking traz 56 instituições brasileiras – e a Unoeste está no top 10 entre particulares, com destaque para:

- energia acessível e limpa

- consumo e produção responsáveis

- boa saúde e bem-estar

- igualdade de gênero

- água limpa e saneamento

“Estar, pelo terceiro ano consecutivo, entre as universidades ranqueadas no Times Higher Education Impact Rankings é um reconhecimento internacional que reforça a importância das ações que desenvolvemos na Unoeste em prol da sustentabilidade. Esse resultado não é apenas um dado estatístico; ele traduz o impacto real das iniciativas que temos implementado, em especial por meio do nosso Plano de Logística Sustentável (PLS), que coordeno com muito orgulho”, explica a professora doutora Alba Regina Azevedo Arana. 

O Plano de Logística citado busca alinhar práticas administrativas e operacionais, promovendo o uso consciente de recursos, a redução de desperdícios e o fortalecimento de uma cultura institucional voltada para a responsabilidade socioambiental, segundo Alba. 

“Os destaques que obtivemos em indicadores como Energia Acessível e Limpa, Consumo e Produção Responsáveis, Boa Saúde e Bem-Estar, Igualdade de Gênero e Água Limpa e Saneamento comprovam que estamos no caminho certo. Isso demonstra que o planejamento sustentável, quando integrado à gestão universitária, não apenas gera eficiência e economia, mas contribui efetivamente para o compromisso global com um futuro mais justo, inclusivo e ambientalmente equilibrado”, explica. 

A professora ainda explica que ao colocar a Unoeste entre as universidades mais comprometidas com a sustentabilidade no Brasil e no mundo, é reforçada a relevância do PLS como instrumento estratégico para seguir avançando.

“Mais do que uma exigência normativa, o Plano de Logística Sustentável é, hoje, parte essencial da nossa identidade institucional e da formação cidadã que queremos proporcionar aos nossos estudantes”, finaliza. 

Considerada a melhor universidade particular do Estado de São Paulo pelo Ministério da Educação (IGC Contínuo), a Unoeste divulga o plano de logística na página do programa Unoeste Sustentável.

“O desenvolvimento sustentável é um conceito fundamental para garantir a proteção do meio ambiente e a promoção do bem-estar social e econômico das atuais e futuras gerações”, aponta o documento. 

Foto: Homéro Ferreira

Iniciativas

As iniciativas da Unoeste voltadas à sustentabilidade se expandem em várias áreas. Uma de grande importância foi a instalação da usina fotovoltaica no campus 2, em Presidente Prudente, com 3,12 megawatts (MWp) de potência, com o objetivo de tornar-se autossustentável na geração de energia. 

Para este ano, novos locais da universidade já começaram a receber as placas. Os campi de Jaú e Guarujá também contam com geração de energia solar. 

Outra prática adotada dentro do projeto Unoeste Sustentável é a destinação correta dos materiais utilizados nos campi e a reciclagem (as lixeiras para materiais recicláveis estão espalhadas pela instituição). 

Em relação à igualdade de gênero, a universidade aderiu oficialmente ao Pacto “Ninguém Se Cala”. A iniciativa do Ministério Público do Estado de São Paulo (MPSP) e do Ministério Público do Trabalho (MPT) tem como objetivo a prevenção e o enfrentamento da violência de gênero em ambientes diversos, mas também define o compromisso de fomentar projetos de extensão e pesquisa sobre temas de direitos humanos. 

Dentro e fora da universidade

A preocupação com o meio ambiente estende-se aos alunos, que estão envolvidos em projetos voltados à preservação e a destinação correta de materiais dentro e fora da universidade. Em maio, por exemplo, estudantes de Agronomia realizaram o plantio de árvores nativas para formação de mata ciliar na Fazenda Experimental da Unoeste, em Presidente Bernardes.

Em junho, o Mutirão do Lixo Eletrônico, em Presidente Prudente, recolheu 47 toneladas de materiais para a destinação adequada. O estudante Lucas Marçon Teixeira Galindo, do 5º termo de Sistemas de informação, esteve empenhado nessa missão que a Faculdade de Informática de Presidente Prudente (Fipp) se dedica há vários anos. 

“Essa foi a minha segunda participação. A primeira foi em 2024, o que me motivou a continuar participando e me envolvendo com o propósito do descarte do eletrônico de forma correta. Esta edição me proporcionou uma vivência na qual eu estava esperando e estava animado para ter: o contato com as pessoas, tanto de minha equipe quanto os moradores que vinham fazer seu papel com o meio ambiente. Fico feliz em ver que existe esta preocupação em fazer a coisa certa. Isso me anima a continuar participando”, explica. 

Ele entende que a mobilização para ações como essa são um comprometimento com uma sociedade mais limpa e consciente. “Acredito que as pessoas que têm disponibilidade de ajudar devem fazer isso com a intenção de tornar as coisas melhores. Todos que estão trabalhando têm um propósito muito maior, que é cuidar e zelar do meio ambiente”, explica. 

Ajuda no campo

Felipe Baltazar Rocha, estudante de Agronomia semipresencial EAD, também se envolve em projetos assim. Ele participa do “Agricultura Sustentável, Unindo Conhecimento”, cadastrado na Pró-reitoria de Extensão e Ação Comunitária (Proext), para o desenvolvimento sustentável em hortas. 

“Ele é focado na implantação de práticas dentro de instituições sociais e, principalmente, escolas públicas. A ideia é simples e poderosa: transformar o ambiente escolar em um espaço de produção de alimentos, aprendizado prático e transformação social. A gente não está apenas ensinando a plantar. Estamos formando estudantes protagonistas, pequenos agentes de mudança, que levam o conhecimento para casa, impactam a família e a comunidade”, afirma Felipe. 

Ele também integra o projeto AquaHydro, com foco em sistemas de produção como a aquaponia e a hidroponia, com o olhar voltado para os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável. Envolve tecnologia, inovação e sustentabilidade desde o ciclo da água até a produção de alimentos em sistemas de baixo consumo hídrico.

“Ambos os projetos têm ligação direta com os ODS 2 (Fome Zero e Agricultura Sustentável), 3 (Saúde e Bem-Estar) e 4 (Educação de Qualidade). Estamos promovendo segurança alimentar, saúde nutricional, educação prática e cidadã. Mais que isso: estamos formando a nova geração de produtores conscientes, que entendem a importância de produzir alimento de forma sustentável, pensando no meio ambiente e também na economia local”.

Jéssica do Vale, do 7° termo de Zootecnia semprisencial, também dedica-se a desenvolver caminhos que levem ao conhecimento sobre a preservação do meio ambiente. Ela integra o desenvolvimento de um jogo educativo, na Sala Betha, para levar de maneira lúdica e interativa, a importância da preservação do meio ambiente.

Segundo ela, como parte das ações do projeto, foi realizada uma atividade especial em comemoração ao Dia da Árvore voltada para crianças do ensino fundamental, com um quiz interativo. Durante a atividade, os alunos aprenderam sobre a importância do meio ambiente e da natureza para a moradia e alimentação dos animais, elementos essenciais para a sobrevivência das árvores, o reconhecimento de flores e frutas da natureza e como a natureza está presente no cotidiano, fornecendo recursos indispensáveis.

“A ação foi bem recebida pelas crianças, que participaram com entusiasmo e curiosidade. A proposta cumpriu seu papel de despertar a consciência ecológica desde cedo, reforçando valores de cuidado e respeito com o meio ambiente por meio do jogo e da diversão”, conta Jéssica.