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Enepe poderá receber expo itinerante do Museu Índia Vanuíre

Outra possibilidade de parceria com a Proext será a cessão de acervo de peças taxidermizadas para o Aecin


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Foto: Cedida Enepe poderá receber expo itinerante do Museu Índia Vanuíre
Equipes da Proext/Unoeste durante a visita ao Museu Índia Vanuíre
Foto: Cedida Enepe poderá receber expo itinerante do Museu Índia Vanuíre
Átrio do solar do fundador de Tupã, revestido em azulejos portugueses
Foto: Cedida Enepe poderá receber expo itinerante do Museu Índia Vanuíre
Na porta de entrada do solar: Bento, Graziella e Déborah


A Pró-reitoria de Extensão e Ação Comunitária (Proext) da Unoeste e Associação Cultural de Apoio ao Museu Casa de Portinari (Acam Portinari), que administra o Museu Histórico e Pedagógico Índia Vanuíre, mantêm entendimentos de parceria. Já está definido, restando formalizar documentalmente, que o Enepe 2015 – Encontro de Ensino, Pesquisa e Extensão – receberá de 19 a 22 de outubro exposição itinerante do museu da cidade de Tupã. Outra possibilidade será a cessão, em regime de comodato, do acervo de peças taxidermizadas ao Acervo Educacional de Ciências Naturais (Aecin), mantido pela Proext no campus II da Unoeste e que tem servido para atividades de ensino, pesquisa e extensão.
 
Diante do foco de preservar a etnografia de diversas nações indígenas brasileiras, especialmente as de Kaingang – que habitam o vizinho município de Arco-Íris, o museu já não expõe os animais. Como são peças que interessam ao Aecin, daí a formação do pedido de cessão que deverá ser analisado pela organização social de cultura, a Acam Portinari que administra ainda outros dois museus: o do Brodowski e de Campos do Jordão, vinculados ao Sistema Estadual de Museus (Sisem) em convênio com a Secretaria de Estado da Cultura. O “Índia Vanuíre” também mantém em exposição objetos e documentos do município.
 
O espaço que abriga o museu foi quintal do fundador de Tupã, Luiz de Souza Leão. O solar, como era chamada a casa de família nobre e antiga, ocupa uma quadra inteira no centro da cidade. Igualmente está aberta à visitação. A doação do espaço para o museu foi feita em vida e, ao ficar adoentado, Leão dizia que não morreria antes da inauguração. No dia em que o museu foi inaugurado às 9h, às 15h ele morreu no hospital onde estava internado. Todos os cômodos da casa têm e dão acesso ao átrio, todo revisto de azulejos portugueses. Prataria, louça e móveis possuem o Brasão da Família Leão.
 
Não é de hoje que o rico acervo do museu tupãense e a forma como organizado atraem a atenção de defensores da preservação da história, da cultura e da fauna de Presidente Prudente. No final dos anos 70, o modelo para instalação oficial do Museu Histórico e Arquivo Municipal Prefeito Antônio Sandoval Netto foi buscado em tupã pela professora Maria de Lourdes Ferreira Lins, nomeada diretora pelo então prefeito Paulo Constantino. Agora, a Proext tem apalavrada uma parceria e sua emissária é a coordenadora de ações culturais, esportivas e sociais, Graziella Plaça Orosco de Souza.
 
Na sexta-feira (15), a professora da Unoeste passou o dia em Tupã. Esteve acompanhada dos estagiários do Aecin, os estudantes de Ciências Biológicas Douglas Pacheco Bento e Déborah Marino de Matos Ramos, para conhecerem o trabalho pedagógico, compreendendo recepção, exposição das peças, informações para os visitantes, avaliação da visita, profilaxia das peças e etiquetagem, entre outras tarefas. Os representantes da Unoeste foram recebidos pela gerente geral do museu, Tamimi David Rayes Borsatto, Maria Odete Correa Vieira Roza, Raquel Maria Miguel Sapag de Luna, Viviani Micheli Gonela Bononi e Lilian  Budaibes Zorato.

Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

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