Unoeste reforça orientações sobre uso do jaleco
Lei estadual proíbe utilização fora do ambiente de trabalho por profissionais da área da Saúde

De acordo com a lei estadual nº 14.466 de 8 de junho de 2011 é proibido o uso do jaleco fora do ambiente de trabalho, por profissionais da área da Saúde. A Unoeste através do Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho (Seesmt) intensifica as orientações aos funcionários, acadêmicos e docentes que desenvolvem atividades utilizando essa peça de roupa.
Renato Neves Alessi, engenheiro de segurança do trabalho e coordenador do Seesmt, revela que antes da lei entrar em vigor, a Universidade já informava a toda comunidade acadêmica a necessidade de estabelecer essa conduta no dia a dia. “A utilização desta vestimenta é fundamental, porém deve ser usada com cautela, pois quando colocada em contato com o ambiente externo pode ocorrer uma contaminação”.
O médico do Trabalho e docente da Faculdade de Medicina da Unoeste, Dr. Fernando Cezar Cardoso Maia revela que, a proibição atende uma obrigatoriedade feita pela Norma Regulamentadora nº 32 (NR32): Segurança e Saúde no Trabalho em Serviços de Saúde. “Esta complementação que restringe o uso de vestimentas específicas fora do ambiente de saúde, é primordial, pois traz mais segurança contra agentes e riscos biológicos”.
Ele revela ainda que a Unoeste, como educadora e formadora de opinião, segue todas as determinações impostas pela NR32. “A Universidade resguarda o bem-estar de toda a comunidade acadêmica e em geral, pois além das atividades realizadas pelas graduações da área da Saúde, são prestados inúmeros serviços em clínicas de Odontologia, Fisioterapia e laboratórios, que atendem à população seja em regime de assistência ou em ações de Ensino, Pesquisa e Extensão”.
Maia ressalta que o trabalho realizado com os acadêmicos é primordial, pois é preciso desenvolver hábitos corretos desde cedo para a futura prática profissional. “Para garantir a aplicação das normas de segurança estabelecidas contra agentes biológicos, a atuação do corpo docente é primordial, por isso, os professores devem reforçar o trabalho de conscientização e de cumprimento das regras pelos alunos”.
Alessi fala ainda sobre as ações desenvolvidas pela empresa para a conscientização dos funcionários sobre o uso do jaleco. “Na próxima edição da Semana Interna de Prevenção de Acidentes de Trabalho (Sipat) serão distribuídos materiais explicativos e todas as orientações importantes para o cumprimento desta norma”.
Fabiana Bezerra Santana, enfermeira responsável pelo laboratório de Técnicas de Enfermagem na Unoeste, observa que esta exigência além de colaborar para manutenção da higiene e proteção do profissional serve para não expor outras pessoas aos agentes biológicos. “Sempre adotei a prática de retirar o jaleco após as minhas atividades e durante as aulas com os acadêmicos deixamos bem claro que o uso desta vestimenta fora do laboratório é proibido. Esta norma estadual servirá para reforçar e enfatizar a importância da utilização consciente do jaleco”.
Serviço – Saiba mais sobre a lei 14.466 no site da Secretaria da Saúde do Estado de São Paulo.
Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste