Estética na Terceira Idade leva mais beleza e saúde a idosos
Atividade extensiva aplica higienização facial com massagem na Vila da Fraternidade



Desde 23 de abril, os moradores da Vila da Fraternidade de Presidente Prudente estão mais atentos à saúde e à beleza. Isso porque o curso de Estética e Cosmética vai semanalmente ao local para fazer higienização facial com massagem. Trata-se do projeto de extensão “Estética na Terceira Idade”, presente todas as segundas-feiras, das 14h às 16h.
No começo, José Edmilson Morais estranhou e tentou evitar fazer uma sessão. Ele ficou com medo de que iriam maquiá-lo. Após ser informado de que nenhum produto do tipo seria usado e que ficaria com a pele mais limpa e mais macia, topou o desafio. “Depois de 82 anos fiz limpeza pela primeira vez. A pele está mais fresquinha e agradável, melhora bastante”.
Ao contrário do amigo, dona Inês Feitosa Silva fez o tratamento pela terceira vez seguida. “Sinto a pele fresca”, comprova. De acordo com Joandele Cristina da Silva, aluna do 3º termo de Estética, cada vez que a Inês passa pelo cuidado especial fica com a pele higienizada, tratada e protegida.
Bruna Corral Garcia Valsoni, professora da graduação, explica que o benefício ao rosto ocorre, pois são feitas etapas fundamentais: limpeza com sabonete líquido, tonificação com fluido próprio, esfoliação, hidratação e aplicação de filtro solar. Os produtos são neutros e, por isso, não apresentam contraindicação. A docente define que a aplicação relaxa, mas “o principal enfoque é a conscientização sobre o uso do filtro solar, porque ajuda na prevenção do câncer de pele”.
O sabonete em barra não é utilizado, pois resseca a pele, conta Bruna. A esfoliação, realizada para renovação celular, pode ser feita uma vez a cada 20 dias. Já a tonificação, contribui com o equilíbrio do pH (potencial hidrogeniônico) da pele. Quanto ao creme hidratante, é evitado caso o paciente tenha acne ou ferimentos na pele.
Ana Paula Cabral de Melo, assistente social da Vila da Fraternidade, percebe que os moradores da instituição estão adorando a atividade extensiva. “Eles gostam muito, pela melhora da pele e pelo carinho recebido. Até os homens têm participado”, contenta-se. Segundo a profissional, a presença de estudantes e professores na casa-lar proporciona uma melhor qualidade de vida e crescimento da autoestima. “Dá mais segurança no dia a dia deles”. Para os alunos, a vivência prática é igualmente positiva. “Nos ajuda a ter mais experiência, porque a gente vai trabalhar, no futuro, diretamente com o público”, declara Joandele.
Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste