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Jornalista reforça importância de repertório cultural

Repórter da Folha de S. Paulo, Ricardo Gallo, falou aos alunos da Faculdade de Comunicação Social da Unoeste


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Foto: Taís Nicoletti Jornalista reforça importância de repertório cultural
Para Ricardo Gallo, ter vontade e criatividade é essencial na profissão


Ele recomendou aos alunos para que desafiem seus olhares para o mundo e assim provocou muitas reflexões. Ricardo Gallo, jornalista da Folha de S. Paulo, foi o palestrante da quarta noite da 17ª Semana de Comunicação da Faculdade de Comunicação Social (Facopp) da Unoeste. Em sua fala, ele contou ainda sobre o caminho que fez para chegar ao jornalismo impresso e os projetos para o futuro.

Segundo Gallo, a experiência adquirida por ele no início da carreira em jornais regionais foi essencial para conseguir chegar à Folha. Ele diz que com isto ganhou bagagem, vivência e experiência para lidar com os recursos disponíveis. “É permitido errar, você consegue arriscar mais e ao mesmo tempo se virar em situações complicadas em nome de dar uma boa notícia. E daí é excitante transportar para o papel aquilo que você viu”.

Outro fator importante diz respeito a treinar o olhar e a criatividade. Na rotina da profissão, são itens diferenciais, segundo ele, embora haja sempre riscos. “Mas se você acredita que aquilo é importante, vale reportagem, não desista de primeira. É uma forma de fugir da rotina e se diferenciar ousando muito mais no momento de escrever suas histórias”.

Neste sentido, ele ainda provocou os alunos presentes com o alerta de que na profissão, é necessário estar com o repertório cultural sempre em dia. “É importante o jornalista ter repertório, saber o que acontece no mundo e o que as pessoas já fizeram de importante. Tudo isto será referência na hora de construir um texto.”

Atualmente, Gallo exercita este comportamento na editoria de Cotidiano da Folha, onde trabalha temas do Judiciário, aviação e comportamento. Ele disse que hoje tem mais autonomia para fazer o que gosta. “Não foi sempre assim, no jornal que trabalhei antes da Folha chegava a ter uma jornada de 18 horas no dia”.

O jornalista também tratou dos bastidores do livro sobre Marco Archer, um brasileiro condenado à morte na Indonésia e contou que o processo de apuração é bem diferente de uma reportagem para o impresso. “Eu tive que conversar com muitas fontes, de família a autoridades, saber sobre as leis de pena de morte na Indonésia, todos os porquês e os motivos que levaram Marco a ser preso. É um método quase sem fim”. Segundo ele, a previsão de lançamento da obra é para agosto deste ano pela editora Publifolha.

Giselle Tomé, professora da Facopp, disse que a palestra foi importante para os alunos pelo fato de Ricardo ter contado o seu começo no jornalismo regional ansiando chegar à Folha. “Ricardo mostrou que para quem tem interesse e força de vontade não se deve desistir. Como ele, que tentou, e conseguiu”.

Semana de Comunicação - A 17ª Semana de Comunicação da Facopp termina com a presença da pesquisadora e jornalista Alzimar Ramalho. Ela também é especialista em Comunicação Visual em Mídias Interativas, Mestre em Comunicação, Mídia e Cultura e Doutora em Ciências da Comunicação pela Escola de Comunicação e Artes da Universidade de São Paulo (ECA/USP).

Como jornalista, sua experiência profissional é de quase 20 anos nas áreas de rádio, jornal, televisão e assessoria de imprensa. Em 2000, iniciou carreira docente e, desde 2001, pesquisa o segmento de TV universitária como parte do campo da TV pública.

Por Iara Caldeira, da Assessoria de Imprensa Facopp

Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

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