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Picão pode inibir alterações iniciais da geração de câncer

Experimento científico utiliza exposição de animais ao tetracloreto de carbono, capaz de causar a doença


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Foto: João Paulo Barbosa Picão pode inibir alterações iniciais da geração de câncer
Fernanda de Maria Serra: aprovada mestre em Ciência Animal
Foto: João Paulo Barbosa Picão pode inibir alterações iniciais da geração de câncer
Banca examinadora: Rosa Barilli, Gisele Nai e Giovana Teixeira
Foto: João Paulo Barbosa Picão pode inibir alterações iniciais da geração de câncer
Fernanda com as doutoras Gisele, Giovana e Rosa

Como parte de um grande projeto, voltado a proteger atos de agressão ao organismo, experimento científico é desenvolvido junto ao Programa de Pós-graduação Stricto Sensu em Ciência Animal, vinculado à Pró-reitoria de Pesquisa e Pós-graduação (PRPPG) da Unoeste, para avaliar o efeito terapêutico da planta medicinal Bidens pilosa, conhecida popularmente como picão-preto, em animais expostos ao tetracloreto de carbono, substância capaz de provocar câncer. Houve a constatação de que o uso da erva pode inibir as alterações iniciais capazes de gerar a doença.

O estudo foi desenvolvido pela biomédica Fernanda de Maria Serra com a orientação da Dra. Gisele Alborghetti Nai, que conduz experimentos com plantas medicinais, que podem ser aplicáveis em vários casos, a baixo custo. A dissertação produzida pela orientada foi avaliada em banca da defesa pública na tarde desta segunda-feira (24), numa das salas da pós, no Bloco B2, no campus II da universidade. Atuaram como examinadoras as pesquisadoras Rosa Maria Barilli Nogueira e Giovana Rampazzo Teixeira, convidada pelo campus da Unesp em Presidente Prudente.

Conforme Fernanda, a Bidens pilosa é composta, em abundância, por flavonoides e poliacetileno que atuam no organismo proporcionando efeitos antitumorais, antioxidante e antimicrobiano. Planta muito utilizada para combater hepatite e icterícia, nesse caso pelas mães em relação aos seus bebês. A hipótese do estudo foi a de que se a erva pode ser usada como hepatoprotetora em caso de exposição ao tetracloreto de carbono, também pode conferir proteção contra mutagenicidade de tal substância química.

Então, o objetivo foi avaliar se o tratamento tópico ou por via oral, com a Bidens pilosa, tem efeito anti-mutagênico sobre as células da medula óssea em animais expostos do tetracloreto de carbono. Foram utilizados 64 ratos wistar, também conhecido como ratos de laboratório, com a devida autorização da Comissão de Ética no uso de Animais. Realizados os procedimentos experimentais adotados pelo estudo, mediante a retirada do fêmur para coleta das células da medula óssea e realização do teste do micronúcleo, o principal resultado consistiu que a planta medicinal, em uso oral e tópico, conferiu efeito anti-mutagênico à exposição ao tetracloreto de carbono.

Por ser um líquido não inflamável e incolor, o tetracloreto de carbono, exige muito cuidado ao ser manipulado e pode ser encontrado em produtos de limpeza e removedoras de manchas. Como tal, faz parte das doenças profissionais. Em seu estudo, Fernanda contou com as contribuições dos professores Décio Gomes de Oliveira e Gabrielle Gomes dos Santos Oliveira. Na condição de egressa do curso da primeira turma de Biomedicina da Unoeste, assim que terminou a graduação, ingressou na pós-graduação, obtendo a provação para receber o título de mestre em Ciência Animal.

Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

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