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Água magnetizada para touros não causa efeitos colaterais

Constatação é feita num dos três mais recentes estudos levados à defesa pública do mestrado em Ciência Animal


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Foto: João Paulo Barbosa Água magnetizada para touros não causa efeitos colaterais
Isamara: aprovada para receber o título de Mestre em Ciência Animal

No mestrado do Programa de Pós-graduação Stricto Sensu em Ciência Animal, Vinculado à Pró-reitoria de Pesquisa e Pós-graduação (PRPPG) da Unoeste, três pesquisas têm seus resultados divulgados em bancas de defesa pública, realizadas na tarde de sexta-feira (17) e na manhã e tarde desta segunda-feira (20).
 
Por ordem de apresentação, a pesquisa de Isamara Batata Andrade Balesteiro teve como principal objetivo avaliar a influência da água magnetizada nas características reprodutivas de touros da raça Nelore mantidos em dois regimes de alimentação: pastagem e confinamento. Os experimentos utilizaram 20 animais com idade inicial de 14 meses.
 
Na divisão em grupos, para um foi oferecida a água tratada por campo magnético e para outro a água potável sem qualquer tratamento. A influência foi vista em relação ao peso, morfometria corpórea e do aparelho reprodutor, características do sêmen e temperaturas de áreas do corpo e escroto, utilizando termografia digital de infravermelho.
 
Dentre as respostas obtidas, estão as de que a água magnetizada para touros não causa efeitos colaterais e que a água tratada por campo magnético ainda deve ser mais bem explorada no ramo da ciência, com relação ao ganho de peso em bovinos e melhora nas características qualitativas e quantitativas do sêmen de touros.
 
Foto: João Paulo Barbosa Isamara com os doutores Chacur, Bremer Neto e Martins
Isamara com os doutores Chacur, Bremer Neto e Martins
A orientação foi do Dr. Marcelo George Mungai Chacur com a avaliação feita pela banca examinadora formada pelos doutores Hermann Bremer Neto e Alicio Martins na condição de membro externo, convidado junto à Faculdade de Medicina Veterinária do campus da Unesp em Araçatuba.
 
Intoxicação por cádmio – Fernanda Freire Marin Soares investigou as alterações histopatológicas causadas por intoxicação por cádmio via ingestão no trato respiratório e os possíveis efeitos do pH (potencial Hidrogeniônico) da água na gênese dessas alterações; utilizando ratos Wistar seis meses após o experimento, ocorreram as análises. 
 
Os animais expostos ao cádmio apresentaram médias de células caliciformes na traqueia de 65,83, enquanto que os animais não expostos apresentaram 85,16. Enfisema pulmonar ocorreu em 71,43 a 100% dos casos, enquanto os não expostos apresentaram enfisema em 6,66 a 15,38%. Conclusão: o trato respiratório é alvo do cádmio também na intoxicação via ingestão; porém, o pH da água não influenciou no desenvolvimento das lesões.
 
Com orientação da Dra. Gisele Alborghetti Nai, o estudo de Fernanda resultou na dissertação avaliada pelas doutoras Cecília Braga Laposy e Susimary Aparecida Trevizan Padulla, avaliadora externa, vinculada ao campus da Unesp em Presidente Prudente.
 
Hipertensão arterial pulmonar – Thaoan Bruno Mariano desenvolveu estudo sobre a avaliação do colágeno e das miosinas cardíacas em ratos, com hipertensão arterial pulmonar, submetidos a treinamento preventivo. A orientação foi da Dra. Francis Lopes Pacagnelli.
 
“Nós fornecemos novos achados. Na disfunção cardíaca por hipertensão pulmonar houve diminuição na expressão myh6 e aumento do co11a2, mas o treinamento físico aeróbico preventivo não amenizou essas alterações. Esse achado tem importantes implicações clínicas para pacientes no estágio inicial de hipertensão pulmonar, pois esta população pode ter alterações da função cardíaca”, pontua o autor do estudo.
 
A avaliação da dissertação produzida por Thaoan foi feita pelos doutores Gisele Alborghetti Nai e Robson Francisco Carvalho, convidado junto ao campus da Unesp em Botucatu, com participação por videoconferência.
 
Aprovados – Isamara Batata Andrade Balesteiro, Fernanda Freire Marin Soares e Thaoan Bruno Mariano foram aprovados para receberam o título de mestre em Ciência animal, outorgado pela PRPPG da Unoeste.

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Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

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