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Tecnologia torna momento propício à área da comunicação

Jornalista Phelipe Siani destaca uso de smarthphone na produção de conteúdo


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Foto: Nathalia Moura (Facopp/Unoeste) Tecnologia torna momento propício à área da comunicação
Jornalista da Rede Globo esteve na Unoeste na última sexta-feira

O momento é favorável para os profissionais da comunicação, e uma das razões disso, segundo o jornalista da Rede Globo, Phelipe Siani, são as facilidades trazidas pela tecnologia, inclusive na palma da mão. “Hoje, qualquer pessoa pode produzir conteúdo e divulgar na rede por um aparelho celular. Temos que aproveitar desses recursos”, relatou o profissional que ganhou destaque em sua área pela forma singular de contar histórias e transmitir informações. Ele esteve na Unoeste na sexta-feira (18) para um bate-papo com estudantes da Faculdade de Comunicação de Presidente Prudente (Facopp).
 
E o celular trouxe outras facilidades. Recentemente, ele foi a Hollywood para acompanhar a estreia do novo filme da saga Star Wars “Solo” e conversar com o elenco, para reportagem que foi exibida no Fantástico; o uso do aparelho para esse material foi um dos pontos discutidos com os acadêmicos. Isso porque, como o cinegrafista não podia acompanhá-lo dentro do local, ele narrou todo o acontecimento com o seu próprio smartphone, até o momento em que teve que colocar o aparelho numa sacolinha, assim como todos os convidados, justamente para evitar a divulgação de imagens do filme.
 
Siani conta que o celular mudou, por exemplo, a produção de reportagens no transporte público de São Paulo, pois a companhia não permitia a entrada de equipes de TVs com câmeras, principalmente em horários de pico, alegando a segurança das próprias equipes para evitar acidentes com o equipamento. Agora, os jornalistas filmam o movimento dos metrôs com o próprio celular e conseguem transmitir a notícia com imagens que antes não eram possíveis. “A qualidade não é a melhor, mas estamos conseguindo passar a informação, que é o mais importante”.
 
Foto: Marlene Reverte (Facopp/Unoeste) Phelipe Siani durante bate-papo com estudantes da Faculdade de Comunicação Social
Phelipe Siani durante bate-papo com estudantes da Faculdade de Comunicação Social
Criatividade e ousadia são algumas das características de Siani, mas para gerar um conteúdo diferenciado o jornalista também utiliza alguns recursos tecnológicos e de técnicas de cinema, seja para a produção de reportagens ou crônicas. Ele revela que estudar cinema também ampliou sua visão para colocar em prática suas ideias. Durante o bate-papo, mostrou alguns materiais exibidos em programas como Fantástico, Jornal Nacional, Jornal da Globo e Bom Dia Brasil. Na crônica sobre a famosa vida noturna na Rua Augusta, na capital paulista, os estudantes perceberam ações diferentes que prenderam a atenção de todos. A forma de apresentar os personagens (estilo documentário), imagens feitas com câmera de cinema e sem uso de luz artificial, permitindo que a rua se manifestasse por meio de farol de carro, sombras, neon... Enfim, vários elementos que ajudaram a se envolver na história da conhecida rua.
 
Sobre a revolução na comunicação, o jornalista destaca que se considera, hoje, produtor de conteúdo. Para ele, internet e TV tornaram-se uma coisa só, por isso, não concorda com a afirmação de quem diz que não assiste televisão, mas que acompanha séries famosas, como Game of Thrones, que é produção de emissora norte-americana. “Você pode assistir a séries do celular, tablete ou notebook, mas a grande maioria é conteúdo de TV”. Ele frisa que, hoje, a reportagem é exibida no programa televisivo e logo em seguida já está na internet e as pessoas compartilham nas redes. “Por isso digo que produzimos conteúdo”, afirmou.
 
Para ser um bom profissional da comunicação, a dica de Siani para os universitários é: “seja quem você é!”. Por isso, ele foi conquistando seu espaço, fazendo, aos poucos, que seu jeito mais “despojado” fosse também aceito na telinha. “A partir do momento que tirei o terno e vesti meu jeans e minha camisa por fora da calça, consegui colocar minha linguagem nas reportagens, pois de terno e gravata não tinha como ser eu mesmo. Então, a minha dica é sempre fazer o trabalho com naturalidade, sendo você mesmo na frente e por detrás das câmeras. E também costumo dizer que é sempre uma conquista de cada vez”.

Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

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