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Criadores de gado do Brasil e exterior adotam tecnologia DGT

Empresa de origem norte-americana elege o curso de Zootecnia da Unoeste para oferecer a ciência da carne de qualidade 


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Foto: João Paulo Barbosa Criadores de gado do Brasil e exterior adotam tecnologia DGT
Dra. Liliane Suguisawa: atuação em prol da ciência da carne

Brasileiros, paraguaios e equatorianos criadores de gado e profissionais da área fazem dois dias de imersão sobre aplicação de tecnologia de procedência norte-americana para assegurar a melhoria da carne. O encontro em forma de curso de extensão é realizado na Universidade do Oeste Paulista (Unoeste) em Presidente Prudente, cidade sede da DGT Brasil, sigla da Designer Genes Technologies. Empresa com atuação na América Latina e América do Sul, e que elegeu o curso de Zootecnica da universidade para discutir o assunto nesta sexta-feira (15) e sábado (16), com mais de 60 participantes. A utilização de ultrassonografia tem apresentado bons resultados na avaliação de carcaça, feita com softwares BIA (Beef Image Analysis) desenvolvidos pela DGT Estados Unidos, que tem 25 anos de mercado, líder no segmento de análise da carne por imagem.
 
No Brasil, já são 13 anos de aplicação da tecnologia pela empresa que já alcançou a marca de 1 milhão de animais avaliados e vai se aproximando dos norte-americanos, que levaram o dobro do tempo para atingir 2,5 milhões, conforme a diretora técnica Dra. Liliane Suguisawa. Uma das explicações para o rápido avanço brasileiro, comparado aos dos Estados Unidos, está no fato do país possuir o maior rebanho bovino comercial do mundo: 222 milhões de cabeças.  O 1º Curso de Ultrassonografia de Carcaça Avaliado por Softwares BIA 2018 oferece ensinamento teórico e prático, com as palestras no auditório Primavera.
 
A coordenadora do curso de Zootecnia, Dra. Ana Cláudia Ambiel, diz que a DGT Brasil tem sido uma parceira ao longo dos anos e existe a afinidade por Liliane ser zootecnista e seu marido Marcos Gamballi ser egresso dessa mesma área na Unoeste. Esses são três, dos quatro palestrantes desse curso de extensão que tem ainda a médica veterinária Tatiana Issa Wehara, da empresa Tairana. Há ainda, nesta relação, o envolvimento do técnico credenciado para realização de ultrassonografia Caio Mouco Zacarias que, após dois anos de serviços prestados à empresa, se afastou para cursar zootecnia e nas horas vagas atua como estagiário.
 
Foto: João Paulo Barbosa Seleto público interessado na tecnologia DGT
Seleto público interessado na tecnologia DGT

O diretor da DGT Brasil, Danilo Jorge, ressalta que a iniciativa envolve criadores de gado Puro de Origem (PO) de estados como a Bahia, Mato Grosso do Sul, Paraná, Mato Grosso e São Paulo, além de paraguaios e equatorianos. Para o equatoriano Santiago Sebastião Vega Rubio, criador da raça Brangus, está sendo uma excelente oportunidade de conhecer melhor a tecnologia. Mauro Lopes, da Beef Skan – representante da DGT no Paraguai, disse que os paraguaios estão adotando a tecnologia e também vieram conhecer melhor. O médico veterinário Vinicius Moraes de Almeida Campos, que atua na área de gestão da JRS Senepol, veio de Guararapes, na região de Araçatuba.
 
Campos conta que está trabalhando com a tecnologia DGT pelo segundo ano, na produção de touros da raça Senepol para serem comercializados em leilões, com as produções em São Paulo, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Rondônia e Bahia.  “O gado avaliado melhora o rebanho e a qualidade da carne que os frigoríficos e mercados querem: macia, suculenta e que tenha marmoreio [gordura intramuscular]. Cada vez mais os consumidores são mais exigentes, já não buscam apenas o preço, mas especialmente a qualidade. Esse curso é uma ótima oportunidade de aperfeiçoamento”.
 
Entusiasta da tecnologia, o engenheiro agrônomo criador de gado Nelore em Jaciara (MT), Shiro Nishimura, expõe que teve que se reinventar em relação à avaliação do gado feita durante 30 anos apenas pelo visual, o que muitas vezes não dava certo; ao contrário do que ocorre usando a tecnologia. “A mensuração é algo importante, pois permite ter a real medida no animal e isso tem provocado repensar a forma de fazer avaliação para a produção de carne de qualidade. Uma das coisas que ocorre com a ultrassonografia, além de mostrar o contrafilé, é ver a cobertura de gordura que o frigorífico tanto deseja, para não escurecer a carne, e também o marmoreio”.
 
A importância do debate sobre essa tecnologia mobilizou o presidente da Revista Nelore, Daniel Bilk Costa a vir pessoalmente fazer a cobertura para essa publicação impressa mensal da DBC Empresarial, com sede no bairro Água Branca, em São Paulo. Nas últimas três décadas Costa tem percorrido o Brasil, cobrindo grandes eventos, incluindo exposições de animais e debates científicos sobre o aprimoramento da raça Nelore, além de promover simpósios internacionais da raça no Paraguai e na Bolívia.
 
Para o Dra. Ana Cláudia, o curso organizado pela DGT Brasil e com a oferta da estrutura da universidade, contempla o processo de internacionalização da Unoeste.

Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

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