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Estudo traz benefícios aos criadores de galinha caipira

Qualidade dos pintinhos dessa ave é avaliada em pesquisa do curso de Zootecnia; armazenamento dos ovos antes da incubação na geladeira é alternativa viável


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Foto: Cedida Estudo traz benefícios aos criadores de galinha caipira
Envolvidas no projeto: Acadêmicas Verônica, Karen e Gláucia acompanhadas pela professora Lilian

Uma prática muito comum nas granjas é o armazenamento dos ovos para a incubação, viabilizando que todos os pintinhos nasçam na mesma época. Para que a taxa de eclosão desses animais seja maior, o ovo precisa estar em temperaturas inferiores a 23ºC. Mas, e quando falamos dos pequenos avicultores que não possuem locais climatizados? Uma pesquisa desenvolvida pelo curso de Zootecnia da Unoeste apontou que os ovos de galinha caipira podem ser armazenados na geladeira. O estudo destacou também que a qualidade do “pintainho eclodido” (denominação do filhote ao nascer) é melhor se comparada aos ovos armazenados em temperatura ambiente.

A professora Dra. Lilian Francisco Arantes de Souza é a orientadora da pesquisa “Incubação artificial de ovos de galinhas caipira com diferentes temperaturas de armazenamento”. Ela explica que esse fator influencia na taxa dos ovos incubados. “Se colocado em temperatura errada, o embrião pode morrer e, pensando nos pequenos criadores de frango caipira, avaliamos qual seria a melhor opção: a temperatura ambiente ou da geladeira”, explica.

Ela comenta que os resultados mais relevantes foram em relação à qualidade do pintainho eclodido. “Usamos uma metodologia internacional para avaliação da qualidade desses pintinhos recém-eclodidos, que leva em consideração fatores como a agilidade, movimentação e cicatrização umbilical. Verificamos que os oriundos dos ovos armazenados na geladeira apresentaram melhor qualidade em relação aos advindos dos ovos armazenados em temperatura ambiente. Consequentemente, essas aves são mais fortes e podem sobreviver melhor no campo”, pontua.

Esse estudo teve a participação das futuras zootecnistas Gláucia Fernandes de Melo, Karen Cristina Araújo Santos e Verônica Letícia da Silva. Para Gláucia, que está no 10º termo da graduação no período noturno, participar desse experimento foi algo prazeroso, pois sempre teve interesse pelos animais não ruminantes. “De certa forma também foi trabalhoso pelos processos que tivemos que realizar, mas o resultado nos surpreendeu muito”, diz.

A jovem, de 22 anos, acrescenta que para se ter índices positivos de incubação, são necessárias boas condições de estocagem dos ovos. “A partir desse estudo comprovamos que qualquer produtor pode ter acesso a uma alternativa simples e viável na criação dessas aves”.
 

Reconhecimento
O trabalho desenvolvido pelo curso de Zootecnia da Unoeste foi inscrito no Prêmio de Pesquisa Avícola “Professor José Maria Lamas da Silva”, realizado durante a Conferência Facta WPSA-Brasil 2019, que ocorreu recentemente em Campinas (SP). Na ocasião, a graduação da universidade esteve representada pela acadêmica Verônica, que apresentou o estudo em forma de pôster e foi premiado com menção honrosa na categoria Produção. “Esse evento é um dos maiores e mais importantes da avicultura do Brasil. Para nossa equipe foi muito importante recebê-lo”, diz Lilian.

A professora comenta que essa conferência reuniu trabalhos de todo o país. “Concorremos com trabalhos de mestrado e doutorado. Consideramos que essa premiação será importante para nosso currículo, principalmente para as alunas envolvidas, já que estão se formando e buscando colocação no mercado de trabalho”, conclui.
Foto: Cedida Estudo recebeu menção honrosa no conhecido Prêmio Lamas; a acadêmica Verônica representou o curso da Unoeste no evento
Estudo recebeu menção honrosa no conhecido Prêmio Lamas; a acadêmica Verônica representou o curso da Unoeste no evento

Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

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