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Saúde + mídias sociais = conhecimento e integração

Acadêmicos de Biomedicina utilizam plataformas digitais e o contato com a comunidade para a divulgação e a conscientização de importantes temas da área


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Foto: Gabriela Oliveira Saúde + mídias sociais = conhecimento e integração
Realidade aumentada: alunos utilizaram recurso para falar sobre o uso incorreto de antibióticos

Facebook, Instagram, WhatsApp, Youtube e Spotify são mídias sociais presentes no dia a dia dos jovens, possibilitando o entretenimento e a conexão com outras pessoas. Atrelando os aspectos positivos destas plataformas e as ações na comunidade, os acadêmicos do 4º termo do curso de Biomedicina da Unoeste, desenvolveram diversos projetos com a temática “Educação para a Comunicação em Saúde”. As ações e os resultados foram apresentados na noite desta quarta-feira (29).
 
O primeiro grupo falou sobre a doação de órgãos e tecidos que criou a página no Facebook (@umavidapelaoutra) e Instagram “Doe Órgão” (@doeorgao). Por meio das redes sociais, os acadêmicos postaram um leque de informações sobre o assunto a fim de conscientizar e também tirar dúvidas de quem entrou em contato para saber mais sobre o assunto. Teve até depoimentos de uma pessoa que recebeu um rim e de uma família que doou os órgãos de um familiar falecido. Os acadêmicos também realizaram panfletagem sobre o assunto no campus I da universidade.
 
Já o grupo “Saúde News”, aproveitou um tema que está em alta: as fake news, nesse caso, na área da saúde. Com os perfis no Instagram e no Facebook @integrador.sn, os estudantes ficaram impressionados com o alcance das postagens, que chegou a diversos países como Argentina, Portugal, Canadá, Japão, Irlanda e França. Em seguida, o pessoal do “Gotinhas de Amor” mostrou o trabalho desenvolvido por meio do Instagram @gotinhaamorunoeste e das ações com a comunidade: a participação no projeto “Caminhada pela Vida” e palestra em uma escola pública de Sandovalina (SP).
 
A doação de medula óssea também foi destacada e para falar sobre o assunto os acadêmicos utilizaram o Facebook e o Instagram (@doandomedulaossea). Durante a apresentação, também abordaram o trabalho de panfletagem em diversos pontos da cidade como o calçadão, o Hemocentro da Santa Casa e os bairros próximos. O quinto grupo escolheu como foco as Infecções Sexualmente Transmissíveis. Além das postagens no Instagram e no Facebook (@abordando.ist), os universitários inovaram com os podcasts gravados sobre o assunto no Spotify.
 
A criatividade também esteve presente entre os estudantes do grupo “Resistência Zero”, que falou sobre o uso incorreto de antibióticos. As mídias sociais usadas para divulgar o assunto foram o Instagram (resistência_zero) e o Youtube e por meio da realidade aumentada, eles confeccionaram um cartaz com QR Code com direcionamento para um vídeo que traz uma farmacêutica falando sobre o tema. Já o último grupo, abordou a conscientização da vacinação infantil perante as gestantes. Nesse contexto, os futuros biomédicos desenvolveram ações na Estratégia de Saúde da Família (ESF) do bairro prudentino João Domingos Netto, panfletagem no Hospital Regional (HR) e publicações no Facebook e Instagram (@VoceVacinou).
 
Foto: Gabriela Oliveira Projetos integradores desenvolvidos pelos alunos do 4º termo foram apresentados nesta quarta-feira (29)
Projetos integradores desenvolvidos pelos alunos do 4º termo foram apresentados nesta quarta-feira (29)

De acordo com o docente responsável pelo Projeto Integrador do curso de Biomedicina, Diego Ariça Ceccato, inicialmente, os alunos pesquisaram um problema a ser resolvido em sua comunidade. “Os grupos tiveram bastante liberdade para escolher uma temática, as ações que queriam desenvolver e os materiais que desejavam preparar. A ideia do projeto é dar autonomia aos estudantes e fazer com que eles percebam que situações reais demandam a integração de conteúdos de diversas disciplinas, a capacidade de resolução de problemas, além da convivência e o trabalho em grupo”.
 
Comenta que o resultado dos trabalhos apresentados nesta quarta (30) foi bastante interessante. “Os acadêmicos ministraram palestras em escolas, rodas de conversa com gestantes e muito material de mídias sociais”. Destacou que as plataformas digitais são uma realidade desses jovens e foi incrível como eles utilizaram a criatividade e as competências para o desenvolvimento dos materiais para esses meios. “Essa mescla entre ações virtual e física foi sensacional. Os estudantes se engajaram bastante. Sem dúvidas, algo bastante significativo”.
 
Além de Ceccato, as professoras da graduação, Aline Duarte Ferreira e Danielle Aparecida do Nascimento Santos assistiram às apresentações e realizaram as suas considerações ao final de cada abordagem.  “É muito importante o desenvolvimento dos projetos integradores nos cursos de ensino superior, pois eles têm como premissa o desenvolvimento de competências profissionais que integram efetivamente teoria e prática. Esses jovens mostraram que esperam para o futuro um mundo mais colaborativo e mais solidário”.
 
A docente lembrou que acadêmicos também tiveram uma percepção de que a educação e a comunicação englobam as diferentes mídias digitais e, também, o corpo a corpo, por meio de ações junto às pessoas. “Isso também demonstra que houve articulação com o currículo e com aquilo que se espera de um biomédico”, encerra.
 
A universitária Marylu Mardegan de Lima ressaltou que a experiência lhe trouxe outra visão. “Saímos da nossa bolha, onde achamos que todo mundo é bem informado. Por mais acesso que as pessoas tenham à internet, muitas ainda são carentes de informações. Foi gratificante, atingir o público com as nossas ações e desenvolver habilidades ligadas ao trabalho em equipe e à comunicação”. O estudante Claudio Ramos dos Santos diz que trabalha como auxiliar de enfermagem. “Essa experiência permitiu uma mobilização em prol da doação de sangue. Foi interessante levar conhecimento para toda a comunidade”.

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Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

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