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Prêmio internacional e inédito valoriza a Pós em Agronomia

Egresso da graduação e do mestrado na Unoeste é o 1º brasileiro a ganhar o Marschner Young Scientist Award


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Foto: Cedida Prêmio internacional e inédito valoriza a Pós em Agronomia
Apresentação do trabalho de Carlos Felipe no IPNC 2022

 

O ranchariense Carlos Felipe dos Santos Cordeiro se tornou o 1º brasileiro a ganhar o Prêmio Marschner Young Scientist Award, concedido pelo IPNC 2022 – o 19º Congresso Internacional de Nutrição Vegetal – para apenas dois doutorandos. Ele e uma chinesa que desenvolve a sua pesquisa científica em estudos na Austrália. O ganhador do prêmio internacional e inédito é egresso da graduação e do mestrado na Unoeste, sendo que no doutorado na Unesp em Botucatu, por conta das relações interinstitucionais, desenvolve parte dos estudos na região de Presidente Prudente e utiliza a infraestrutura da sua universidade de origem.

Desde a iniciação científica no curso de Agronomia até no Programa de Pós-graduação Stricto Sensu em Agronomia da Unoeste, Carlos Felipe foi orientado pelo pesquisador professor doutor Fabio Rafael Echer. Agora, no doutorado pelo programa da Faculdade de Ciências Agronômicas, é orientado pelo Dr. Ciro Antonio Rosolem, que também foi orientador do doutorado de Fábio, com o qual mantém estreitas relações em produções científicas e colaborações acadêmicas. A carta de recomendação de apresentação do trabalho no IPNC 2022 foi elaborada pelo Dr. Fábio, na qual trata Carlos Felipe como estudante excepcional.

Organização e suporte de peso 

Realizado de 22 a 27 de agosto em Foz do Iguaçu/PR, o evento do International Plant Nutrition Council, o Conselho Internacional de Nutrição de Plantas, é classificado como o mais importante encontro internacional sobre nutrição vegetal. Sua organização interinstitucional envolve universidades públicas: Unesp, USP, UEM – Universidade Estadual de Maringá e UFMT – Universidade Federal do Mato Grosso; a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa); Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq/USP), Faculdade de Ciências Agronômicas (FCA/Unesp), de Botucatu; Centro de Energia Nuclear e Agricultura (Cena/USP); e Fundação de Estudos e Pesquisas Agrícolas e Florestais (Fepaf). 

Evento que tem o suporte da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), fundação vinculada ao Ministério da Educação; Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp); Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq); International Potash Institute (IPI), organização com sede na Suíça; Sociedade Brasileira de Ciência do Solo (SBCS) e Springer, editora de produção científica mundial sediada em Berlim, na Alemanha. Em meio a todo esse contexto, Carlos Felipe foi enaltecido na carta de recomendação pela excelência de trabalho científico em nutrição e fertilização.

Projeto e histórico ricos 

Sobre o prêmio, o Dr. Fábio conta que foram levados em consideração dois aspectos: 1- o projeto de pesquisa com resultados que são parte dos estudos e da elaboração da tese, no que tem o peso da condução na Unesp e no amparo da Unoeste; e 2 – o histórico de publicações de Carlos Felipe, desde a graduação, em revistas científicas de qualidade e de forte impacto. Comenta que isso mostra para a graduação e pós-graduação da Unoeste o quanto tem sido importante investir, acreditar e estimular os alunos, inclusive na elaboração de projetos, na redação, nas publicações e participações em eventos como no caso de Carlos Felipe que teve sua primeira premiação no Encontro Nacional de Ensino, Pesquisa e Extensão (Enepe), realizado anualmente pela Unoeste.

A relação de Carlos Felipe com estudos agrícolas surgiu no Colégio Agrícola de Rancharia; atual Escola Técnica (Etec) Deputado Francisco Franco. Na Unoeste, desde a iniciação cientifica sempre contou com bolsas Fapesp e continua agora no doutorado. No IPNC 2022, além de Carlos Felipe, pela Unoeste esteve presente uma das maiores representações acadêmicas. Leonardo Galdi, que está no final do mestrado em Agronomia, fez apresentação oral de trabalho. Seu histórico revela excelente trajetória, com bolsas empresarial e da Fapesp; incluindo intercâmbio durante a graduação na Universidade da Geórgia, nos Estados Unidos.

Foto: Cedida Dr. Fábio Echer, o premiado Carlos Felipe e Dr. Ciro Rosolem
Dr. Fábio Echer, o premiado Carlos Felipe e Dr. Ciro Rosolem

Qualidade e relevância

Outros seis trabalhos produzidos na Unoeste foram apresentados no formato banner, sendo um pela estudante do doutorado Carolina Honorato; dois pelo estudante do mestrado Gustavo Silva; dois pelo Dr. Fábio; e um pela estudante do doutorado Lorrayne Guimarães Bavaresco, orientada pela professora pesquisadora Dra. Alessandra Ferreira Ribas. Conforme o Dr. Fábio, a apresentação de trabalhos em evento de tamanha grandeza e importância reafirma a qualidade da produção científica, com relevância para a sociedade, no programa pelo qual a Unoeste oferta mestrado e doutorado em Agronomia. 

O trabalho que rendeu o prêmio para Carlos Felipe trata da eficiência de cultivares modernas de amendoim em se adaptar em condições de baixa disponibilidade de fósforo no solo. Estudo que faz parte de sua tese de doutorado. “Entre os fatores talvez o que mais pesou foi a minha produção científica, com 16 artigos publicados, sendo a maioria em revistas internacionais de alto impacto, como Agronomy Journal, Field Crops Research e Scientific Reports, além de ser revisor de algumas revistas internacionais. É importante ressaltar que tudo isso começou no início da graduação na Unoeste e foi sendo construído ao longo dos últimos setes anos”, enfatiza

“Particularmente, eu me sinto muito honrado em receber esse prêmio de nível internacional, e serve como estímulo para continuar na área científica. Mas, talvez mais importante que isso, é o impacto que nossas pesquisas têm causado não só na região oeste do estado de São Paulo, mas em todo o mundo, com estudos principalmente nas culturas do algodão e amendoim, com foco principalmente em ambientes de risco climático e solos arenosos”, diz. Um prêmio de visibilidade internacional com o IPNC 2022 tendo recebido participantes de 250 países, entre os quais Alemanha, Holanda, Austrália, China e Japão.

Gratidão aos orientadores 

“A Unoeste foi muito importante para a construção de tudo isso, pois sempre houve apoio à produção científica desde a minha graduação, sendo a figura do professor Fábio Echer muito relevante. Nós chegamos na Unoeste juntos, em 2015 (ele como professor recém contratado e eu como aluno de graduação) e desde de então ele foi um excelente orientador e mentor, e hoje temos parcerias em trabalhos e somos amigos. Eu sempre tive a vontade e garra para trabalhar e ele foi me mostrando os melhores caminhos para seguir”, conta.

“Nisso entra o professor Ciro Rosolem. Foi o Fábio quem me indicou para fazer o doutorado com ele aqui na Unesp em Botucatu. Ciro é um excelente orientador e está me ajudando a crescer ainda mais. É um prazer trabalhar diariamente com um dos principais cientistas do meio agronômico que temos no Brasil atualmente, uma experiência única. Também é importante destacar as bolsas da Fapesp (dois anos na graduação), mestrado e agora no doutorado”, pontua Carlos Felipe.

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Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

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