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Bibliotecas da Unoeste oferecem jogos para universitários

Especialista em educação afirma que a ação pode proporcionar uma facilidade no percurso de aprendizagem da formação


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Foto: João Paulo Barbosa Bibliotecas da Unoeste oferecem jogos para universitários
Rede de Bibliotecas Unoeste disponibiliza jogos nas Unidades de Informação para toda a comunidade acadêmica

A Rede de Bibliotecas Unoeste “Cecilia Guarnieri Denari” adota prática integrativa nas Unidades de Informação nos campi universitários de Presidente Prudente, Jaú e Guarujá, com a disponibilização de jogos de mesas, a exemplo de quebra-cabeças, damas, dominó e xadrez, em espaços que até então eram utilizados somente para estudos e pesquisas bibliográficas. Para a coordenadora da Rede de Bibliotecas, Regina Liberati Silingosvchi, a ideia é proporcionar momentos de descontração e descanso aos estudantes, além de proporcionar a integração entre acadêmicos de diferentes cursos universitários. 

“Os alunos estão gostando bastante dessa parte divertida. Percebemos que estão marcando encontros com seus amigos nas bibliotecas para jogarem juntos. Muitos passam os tempos livres montando o quebra-cabeça ou jogando xadrez. Acredito que despertou um interesse porque são jogos considerados antigos, sem recursos tecnológicos. Acho até que houve um resgate desses brinquedos. Com essa ação vejo a importância da simplicidade dos jogos de tabuleiro e brincadeiras entre os amigos. A concentração ao montar um quebra-cabeça também é importante de ser enfatizada, sem contar que é uma atividade que pode ser realizada com um grupo de pessoas”.

Regina ainda comenta que existem alguns benefícios na utilização dos jogos. “Eles trazem dinamismo e estimula o desenvolvimento do raciocínio lógico e matemático por meio da brincadeira. Se você procura uma maneira divertida de passar o tempo com amigos ou quer apenas jogar, saiba que isso pode se tornar um hobbie. Estamos felizes com o excelente resultado desta ação, que trouxe divertimento e descontração aos alunos”.

Aprovação acadêmica

No campus da Unoeste em Jaú, as alunas do curso de Medicina Ana Cecília Coyocari da Silva e Hillary Lemes Fonseca aprovaram a ação. “É importante para distrair e desestressar, já que os estudos geram uma pressão e esses momentos ajudam a aliviar”, fala Ana. A Hillary conta que montou partes do quebra-cabeças. “Vejo como importante a utilização desses jogos na biblioteca, isso nos ajuda com um pouco de distração da mente e a socialização entre os alunos como um meio de diversão na universidade”.

Em Guarujá, a aluna Isabela Alves, também da Medicina, aproveitou a oportunidade para descansar e se distrair. “Foi um momento divertido, bom pra gente se distrair do celular. Foi bom para dar um descanso das aulas também. O quebra-cabeça estimula a concentração. Quero um de cinco mil peças. Seria legal uma competição entre grupos para ver quem monta mais rápido”, sugere a aluna que teve a ajuda das colegas Sâmela Locatelli e Bianca Lopes.

Para o presidente da Atlética da Medicina Guarujá, Eduardo Mônaco, a inserção de jogos na Biblioteca da Unoeste mostra que a universidade é um ambiente completo. “Além da instituição ser um local de estudos, é um local também de descontração e de interação entre os alunos, entre os professores, entre os funcionários que trabalham aqui. Acredito que foi uma sacada muito boa da Unoeste. Eu acho que o quebra-cabeças uniu muitos alunos para um objetivo comum que era completar esse desafio. E hoje a gente vê esse quebra-cabeças montado de maneira coletiva, isso é muito legal”, destaca.

Foto: João Paulo Barbosa Regina Liberati, coordenadora da Rede de Bibliotecas Unoeste, ao lado do primeiro quebra-cabeça montado na ação
Regina Liberati, coordenadora da Rede de Bibliotecas Unoeste, ao lado do primeiro quebra-cabeça montado na ação

Em Prudente as alunas do curso de Medicina aproveitaram um momento entre as provas e os estudos para distrair a mente. Para Ana Letícia Ruffino Circhia, a disponibilização dos jogos de mesa para a comunidade acadêmica foi de grande acerto. “Pra gente é muito importante, é uma maneira de pessoas de cursos diferentes se conhecerem, uma prática muito legal, que integra e distrai cada aluno”. A Lívia Claudino corrobora com a fala da colega de curso. “É bom para conhecer gente nova e é importante também porque é uma atividade que a gente pode relaxar. Às vezes não estamos com a cabeça tão focada nos estudos, mas podemos fazer atividades que ainda estimulem o cérebro e aproveitar como lazer.  Gostei bastante dessa iniciativa, principalmente na semana de provas”. 

A Camille Colnago Ribeiro é aluna da Fisioterapia em Prudente e comenta que é bem interessante esse momento na biblioteca. “É uma forma de integrar ainda mais os alunos, porque às vezes, mesmo agora em semana de prova, a gente fica com muita coisa acumulada, só pensando na matéria, em estudar, e esquece que tem atividades integrativas para o bem-estar. Então essa proposta está super aprovada”.

Contribuição formativa

A professora doutora Danielle Aparecida dos Nascimento dos Santos é coordenadora dos cursos de Pedagogia presencial e a distância da universidade. Especialista em Psicopedagogia Institucional, diz que existe uma importância na utilização de jogos de mesa no ambiente acadêmico. “São dois aspectos muito importantes que envolvem essa iniciativa do ponto de vista pedagógico e educacional. O primeiro é a questão dos benefícios para a aprendizagem. Desde as teorias interacionistas criadas pelo Jean Piaget no século passado, defende-se a ideia de que a apropriação da criança, do jovem, adolescente, adulto pelo jogo, gera a atenção, gera memória e assimilação. 

A docente pontua ainda que esse envolvimento do estudante facilita o seu percurso de aprendizagem para os conteúdos específicos da sua formação. “O segundo aspecto é também vinculado ao desenvolvimento humano. Tem muitas teorias que defendem que o homem já nasce propenso para o jogo. Então ter o contato com o jogo gera engajamento, motivação, criatividade, resolução de problemas, maior capacidade de resolução desses problemas. E isso também é um aspecto que está presente nos jogos de mesa, pois promovem a interação e motivação, e ainda permitem engajamento e a cada um desenvolver a sua criatividade”.

Por fim, Danielle garante que quando bem empregada essa prática é muito benéfica. “Além da questão de que o jogo de mesa também é jogado em coletivo, é uma propensão humana, estar e jogar no coletivo, a dita competição saudável. Todos esses aspectos trazem infinitos benefícios para essas pessoas, para a sua saúde mental, para ter mais facilidade na aprendizagem, principalmente em momentos em que o estudante tem que desenvolver mais a sua cognição. E diante disso, logo o desempenho nas aulas, nos conceitos, se tornará mais agradável, mais facilitado por meio dessa abordagem que está sendo criada”, conclui.

Jogos disponíveis

As Unidades mencionadas da Rede de Bibliotecas Unoeste possuem os jogos: damas e trilha no estojo de madeira; damas – 25 peças em madeira; dominó; xadrez; UNO; os quebra-cabeças Catedral São Pedro Vaticano Itália – 1000 peças, Dubai Burj Khalifa – 1000 peças, Floresta Amazônica – 1500 peças, O Novo Mapa do Mundo: 1928 – 1000 peças, Paraty – 1.000 peças, Puzzle Flores de Amsterdã - 500 peças e Londres Big Ben - 1040 peças. Nos espaços há também fones de ouvido, lupa, teclados em braile e tablete. Vale lembrar que com exceção dos quebra-cabeças todos os outros objetos estão disponíveis para empréstimo domiciliar.

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Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

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