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Simulação é estratégia eficaz para aprendizagem na medicina

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Foto: Homéro Ferreira Simulação é estratégia eficaz para aprendizagem na medicina
A médica Beatriz Medeiros Corrêa: aprovada para receber o título de Mestre em Educação

Ao comparar o impacto provocado pela estratégia de simulação em relação a metodologias tradicionais de ensino médico, um estudo detectou eficácia do processo prático avaliado em pesquisa com a participação de 32 estudantes ingressantes.

O estudo recomenda a estratégia de simulação, por sua capacidade em promover o desenvolvimento de competências práticas específicas desde as fases iniciais da graduação em medicina.

A pesquisa foi desenvolvida pela médica e professora universitária Beatriz Medeiros Corrêa, com a orientação do professor Dr. Felipe Viegas Rodrigues, junto ao Programa de Pós-graduação em Educação (PPGE) da Unoeste.

A dissertação “Impacto da simulação na habilidade de exame físico neurológico em estudantes de medicina” foi aprovada pelos avaliadores Dr. Sidinei de Oliveira Sousa e Dra. Rebeca Carvalho Bressa, para que a autora receba o título de Mestre em Educação.

Ponto de partida 

Conforme a Beatriz, a pesquisa partiu da necessidade de aprofundar o conhecimento sobre a magnitude da diferença provocada pela estratégia de simulação em comparação a metodologias tradicionais de ensino.

“A simulação tem tomado espaço nos cursos de medicina, promovendo uma interação mais precoce deste aluno com a prática médica, pré-internato, de forma controlada e com pacientes simulados”, comenta.

“No entanto, é importante compreender se a simulação é mais eficiente que as metodologias usuais, como as aulas expositivas dialogadas, ao ganho de competência em habilidades clínicas, que justifique o investimento de tempo, dinheiro e espaço em sua aplicação”, explica. 

Diante do exposto, o objetivo do presente trabalho foi avaliar se a simulação promove ganhos de habilidade maiores do que o estudo teórico para o desempenho de exame físico específico. 

Pesquisa prospectiva

Para este fim, a autora realizou uma pesquisa prospectiva, analítica e longitudinal; com o exame físico neurológico utilizado como intervenção devido às suas particularidades, que o distingue do exame físico geral.

Participaram 32 estudantes de medicina ingressantes (13 homens), divididos meio a meio em dois grupos. O Grupo Controle estudou o exame neurológico apenas em aula expositiva dialogada.

O Grupo Simulação estudou de maneira prática o exame neurológico, com paciente simulado. O tempo investido nos estudos foi o mesmo entre os grupos. A avaliação de desempenho foi feita por meio de um Exame Clínico Objetivo Estruturado (Osce).

Exame composto de quatro estações, aplicado ao final de um período de estudos/práticas sobre exame neurológico. A análise estatística foi feita por meio de análise de variância (Anova) entre os grupos.

Desempenho superior 

Os resultados revelaram um desempenho significativamente superior para os estudantes que participaram dos estudos práticos. Além disso, o Grupo Simulação mostrou diferenças significantes.

As diferenças foram em estudar mais o exame neurológico antes do Osce; buscar colegas para compreender a aplicação do exame; e autodeclarar seu conhecimento como apenas regular.

Por fim, uma avaliação com nove meses mostrou que o Grupo Simulação tem mais confiança em ser reavaliado quanto ao exame de prática e seus integrantes autoavaliaram seus conhecimentos como superior.

“Em conclusão, os dados sugerem que a utilização da simulação é estratégia eficaz à aprendizagem, o que e justifica a sua recomendação para o desenvolvimento de competências práticas específicas desde as fases iniciais dos cursos de graduação”, diz.

Breve perfil da autora

A médica Beatriz Medeiros Corrêa é natural de Santos e está radicada em Guarujá, onde estudou no Colégio Adélia Camargo Corrêa, sistema Anglo de Ensino. Sua formação em medicina foi em Petrópolis, no Rio de Janeiro.

Sua especialização em neurologia ocorreu no Hospital Irmandade Santa Casa da Misericórdia de Santos. Como professora no campus da Unoeste em Guarujá, faz parte da coordenação da Disciplina de Clínica Médica.

Leciona na disciplina de neurologia clínica e no Programa de Práticas Médicas. 

Atua também em atendimento ambulatorial e hospitalar; e faz pós-graduação em medicina de áreas remotas.

Foto: Homéro Ferreira Dra. Rebeca Bressa, Dr. Sidinei Souza, Beatriz Corrêa e Dr. Felipe Viegas
Dra. Rebeca Bressa, Dr. Sidinei Souza, Beatriz Corrêa e Dr. Felipe Viegas

Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

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