Seminário em Prudente debate agricultura digital
Como um caminho para superar os desafios de aumento da produtividade de modo sustentável, projeto temático de caráter interinstitucional e internacional envolve cerca de 40 pesquisadores em mais um debate público sobre agricultura digital.
As discussões centradas no projeto Harpia (Sensoriamento Remoto de Alta Resolução para a Agricultura Digital) aconteceram nesta quinta-feira (28), no anfiteatro I da Faculdade de Ciências e Tecnologia (FCT/Unesp), campus de Presidente Prudente.
O Harpia estuda a utilização de dados e imagens para desenvolver sistemas físicos, técnicas e software a serem utilizados em processamento e análise de dados sobre pragas, doenças, deficiência nutricional e predição de produtividade.
O estudo tem financiamento da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), com a coordenação do professor Dr. Antonio Maria Garcia Tommaselli, do Departamento de Cartografia da FCT/Unesp.
A parceria com a Unoeste tem na linha de frente o Dr. Fábio Fernando de Araújo, professor pesquisador vinculado aos cursos de graduação presencial e EAD e ao Programa de Pós-graduação em Agronomia: mestrado, doutorado e pós-doutorado.
A palestra do Dr. Fábio foi iniciada com enaltecimento aos parceiros, especialmente ao Dr. Tommaselli, destacando o envolvimento da Unoeste com a graduação (iniciação científica) e pós-graduação, agradecendo o fomento à pesquisa pela Fapesp.
Lavoura-Pecuária
O conteúdo exposto foi sobre dois sistemas de Integração Lavoura-Pecuária (ILP). Um com soja e pasto, com a matéria orgânica animal. Outro, com pousio: descanso da terra entre uma lavoura e outra.
Ao associar tais sistemas com as questões tecnológicas, apresentou resultados de estudos em busca de soluções para problemas que afetam a produtividade, com foco nos índices de qualidade do solo e nematoides.
O 3º Seminário de Progresso Harpia, com o tema sobre ILP, também envolveu a Universidade Federal de Uberlândia (UFU), Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoas (Capes) e Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).
No plano internacional, os envolvimentos foram do L´Institut Agro, da França; a Purdue University, dos Estados Unidos; Finnish Geospatial Research Institute (FGI/NLS), da Finlândia; e Politecnico di Torino, da Itália.